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Notícia de Minuto

Fiscais Agropecuários afirmam que indicações políticas prejudicam trabalho sério de maioria

Para esclarecer a sociedade sobre a importância do trabalho de fiscalização, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical), que apoia a Operação Carne Fraca se pronuniou

Fiscais Agropecuários afirmam que indicações políticas prejudicam trabalho sério de maioria

Presidente frisou que minoria não pode prejudicar a maioria que faz trabalho sério e responsávelOs questionamentos sobre o o trabalho realizado pelos fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vieram à tona com as questões que envolvem corrupção em frigoríficos. Para esclarecer a sociedade sobre a importância do trabalho de fiscalização, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical), que apoia a Operação Carne Fraca realiza na tarde desta quarta-feira (22/03) o pronunciamento oficial do Sindicato.

“É o trabalho do auditor fiscal federal agropecuário que certifica a qualidade do pescado, da carne, do frango, do produto orgânico que chega à mesa das famílias”, afirma o presidente da entidade, Maurício Porto, ressaltando que não se trata de um caso de saúde pública, mas sim de corrupção.

Na ocasião, o presidente também frisou que indicações políticas para o trabalho de fiscalização tem prejudicado o trabalho sério da maioria. O representante também comentou que os profissionais estão com um quadro defasado, desde  2002, de pelo menos 800 fiscais.

“Somos servidores públicos federais e acreditamos no trabalho serio. Queremos o fim das indicações políticas, com chefias idôneas e indicadas por mérito”, concluiu.

Segundo Porto, é preciso valorizar o profissional que realiza esse trabalho que tem impacto tão grande na saúde dos brasileiros e na economia nacional. Os cargos de chefia e superintendência devem ser preenchidos por profissionais de carreira, submetidos a provas de títulos e que conheçam a região onde atuam. Sem indicação política.

 Servidores afastados respondem a processo administrativo disciplinar

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta terça-feira (21) a relação dos 33 servidores afastados em razão da investigação da Polícia Federal sobre supostas irregularidades em frigoríficos, desencadeada na semana passada. Segundo a Corregedoria-Geral do Mapa, esses servidores estão respondendo a processo administrativo disciplinar e já tiveram os nomes publicados no Diário Oficial da União e no Boletim de Pessoal e Serviços Internos do Mapa.