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Nutrição

Os leitões recém-nascidos necessitam de nutrição suplementar?

Um estudo produzido pela Embrapa Suínos e Aves e apresentado na edição especial da revista Suinocultura Industrial explica que a utilização de sucedâneos lácteos e suplementos orais na alimentação dos leitões lactentes

Os leitões recém-nascidos necessitam de nutrição suplementar?

SuinoculturaUm estudo produzido pela Embrapa Suínos e Aves e apresentado na edição especial da revista Suinocultura Industrial  explica que a utilização de sucedâneos lácteos e suplementos orais na alimentação dos leitões lactentes, especialmente aqueles que apresentam crescimento limitado, podem ser alternativas importantes para aumentar o peso ao desmame e reduzir a mortalidade, compensando a produção insuficiente de leite e o difícil acesso aos tetos.

Nos últimos 15 anos a seleção genética de porcas tem priorizado fêmeas hiperprolíficas com leitegadas ultrapassando 12-13 leitões nascidos vivos/parto e, em certos casos, maiores que 15, levando a um aumento na heterogeneidade no peso ao nascer. Segundo dados publicados no Benchmark da Agroceres (2014), houve um aumento de 20,42% na mortalidade durante a fase de maternidade entre os anos de 2011 e 2014. Esses dados refletem o déficit no aproveitamento do avanço genético na suinocultura, uma vez que as leitegadas mais numerosas possuem maiores necessidades energéticas e nutricionais, sofrem maiores desafios sanitários, além de demandarem incremento nas necessidades de conforto e cuidados na fase de maternidade.

Estratégias de manejo que visam melhorar o conforto térmico dos leitões são importantes para auxiliar na manutenção da temperatura corporal nas primeiras horas de vida. No entanto, a ingestão de colostro e leite materno ainda é a chave para o adequado suprimento de energia, uma vez que esses animais, bem alimentados, podem dobrar de peso na primeira semana de vida. Um outro aspecto importante nesse tema, e que ocorre com frequência, é a redução no consumo de ração pelas porcas no final de gestação e durante a lactação, agravado especialmente nos meses mais quentes do ano, levando a uma produção inadequada de colostro e leite e aumentando a mortalidade.

Gostou? Leia a matéria na íntegra na edição online da revista Suinocultura Industrial 

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