A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) exaltou os avanços propostos pelo Plano Agro +, dando destaque para o fim da necessidade da reinspeção de produtos de origem animal, um processo que, segundo a associação, atrasava as exportações do setor, reduzindo a capacidade competitiva da cadeia produtiva de proteína animal. Além do fim da reinspeção, o Plano Agro + contemplou outras demandas apresentadas pela ABPA, como é o caso da alteração da temperatura de congelamento de carne suína, de -18° para -12°, o que elimina custos sem causar qualquer impacto à qualidade dos produtos do setor.
“É de interesse das empresas estar plenamente adequadas às exigências do mercado internacional para manter suas exportações, algo que já é fiscalizado pela primeira inspeção federal, nas plantas frigoríficas. A reinspeção encarece o processo e tira nossa competitividade. A adoção deste novo modelo, há muito defendido pela ABPA e por outras entidades do setor frigorífico, é um grande avanço para o país”, destaca Francisco Turra, presidente da associação.
Outro avanço é o sistema de rótulos e produtos de origem animal, que deve tonar mais ágil o registro de rótulos de novos produtos. “Além do isolamento comercial, a burocracia sempre foi um dos principais causadores do atraso brasileiro diante do mercado internacional. Ao ter como foco principal a desburocratização, o plano lançado hoje pelo Ministro Blairo caminha, em excelente hora, para a construção de um momento mais adequado à posição que o setor produtivo do país assumiu como grande fornecedor de alimentos para o mundo”, analisa o presidente da ABPA.