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Associação

Pequenos frigoríficos criam central de negócios

A união de 15 pequenos frigoríficos do grande oeste catarinense – que juntos faturam mais de R$ 50 milhões ao ano – motivou a criação da Associação de Agroindústrias Alimentícias de Santa Catarina (ASAASC)

A união de 15 pequenos frigoríficos do grande oeste catarinense – que juntos faturam mais de R$ 50 milhões ao ano –  motivou a criação da Associação de Agroindústrias Alimentícias de Santa Catarina (ASAASC), proprietária da marca SABORENSE, desenvolvida com apoio do Sebrae/SC e do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS). O lançamento está programado para esta sexta-feira, dia 1º de julho, com apresentação à imprensa às 9 horas da manhã, na Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) e com solenidade, às 19hs, no salão de festas da Churrascaria Nativa, em Chapecó.

A rede é sediada no município de Concórdia e tem como objetivo inicial centralizar os pedidos de compras dos associados e, com o aumento de volume, garantir melhores margens de preços. “Com isso, alcançamos redução do custo operacional que, individualmente, muitos não poderiam obter. O grande diferencial, além do ganho econômico individual que fica na média de 18%, é o fato de o atendimento aos fornecedores ser realizado num único local, aumentando o tempo que os associados podem dedicar às suas empresas”, ressalta o presidente do INCS, Wolmir de Souza.

A diretoria está constituída e empossada, o estatuto aprovado e devidamente registrado. “No momento, temos apenas frigoríficos que abatem suínos, bovinos e ovinos. Nosso foco, segundo o estatuto, é trabalhar com agroindústrias que processam produtos de origem animal, abrindo para leite, aves e outros”, relata Souza.

A estrutura consiste em um Centro de Distribuição onde os produtos adquiridos são faturados diretamente aos associados, sem incremento de valor, o que reduz o custo de frete, pois é utilizado o sistema de transporte das próprias agroindústrias.  Dentre outras, as principais vantagens são: os  ganhos a partir da diminuição dos custos operacionais com insumos e equipamentos, a cooperação entre os empresários com troca de experiências e negociações entre si, a discussão e participação em conjunto da busca por oportunidades e superações de dificuldades, formando um grupo político e economicamente  forte e representativo.

 Além da diminuição dos custos e posterior aumento dos ganhos, a rede de frigoríficos possibilita maior visibilidade e aumento das oportunidades das pequenas agroindústrias por meio de uma padronização de produtos e processos capazes de, juntas, buscarem espaço na mídia regional e estadual e desfrutarem de novas oportunidades de mercado. “Este trabalho associativo e tecnicamente correto e nivelado às grandes indústrias asseguraram ao consumidor qualidade, disponibilidade de produto e uma característica cultural e familiar que é específica deste segmento”, completa Souza.

O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, realça que a criação de centrais de negócios de pequenos frigoríficos desenvolvidas  pelo Sebrae/SC   promovem o desenvolvimento dos pequenos negócios e do território onde estão instalados. “A central de negócios melhora o poder de compras dos frigoríficos, dissemina melhores práticas,  compartilha recursos de infraestrutura e combina competências, elevando seu grau de sustentação e de competitividade”.

Os frigoríficos associados são: Frigorífico  Santa Fé, Itapitanga; Frigorífico  Samar, São João do Oeste;   Frigorífico Cedro Frigor, São José do Cedro; Letavo Alimentos, Guaraciaba; Frigorífico Santin, Quilombo; Frigorífico Lussisa, Chapecó; Bisol Alimentos, Irani; Friprando, Jaborá; Frigorífico Mattei, Concórdia;  Frigorífico Loss, Lindóia do Sul; Frigorífico Helbing, Ipumirim; Frigorífico Arabutã, Arabutã; MSM Alimentos, Seara; Frigolaste, Seara; e Sol Alimentos, Itá.