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Mercado

Suíno reflete fraca demanda e preços cedem no Brasil

Escoamento da carne no atacado está bastante lento, o que leva os frigoríficos a não se interessarem em pagar mais pelos animais terminados

Suíno reflete fraca demanda e preços cedem no Brasil

O mercado brasileiro de carne suína voltou a se deparar com preços em queda ao longo da semana, por conta do enfraquecimento na demanda na segunda metade do mês.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o escoamento da carne no atacado está bastante lento, o que leva os frigoríficos a não se interessarem em pagar mais pelos animais terminados.

O levantamento de SAFRAS & Mercado indicou que a média de preços pagos pelo suíno vivo na Região Centro-Sul ficou em R$ 3,63, um recuo de 0,82% em relação à semana passada, de R$ 3,66. A média de preços pagos pelos cortes de pernil recuou 1,6%, de R$ 7,57 para R$ 7,45. A média da carcaça, na mesma comparação, teve retração de 1,37%, de R$ 6,37 para R$ 6,28.

Iglesias disse que as exportações seguem essenciais para o bom andamento do mercado, pois ajudam a manter a oferta controlada, favorecendo a recuperação dos preços internos.

Dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, apontaram que as exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 60,9 milhões em janeiro (10 dias úteis), com média diária de US$ 6,1 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 26,8 mil toneladas, com média diária de 2,7 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.269,50.

Em relação a dezembro, ocorreu uma elevação de 37,1% na receita média diária, ganho de 37,1% no volume diário e estabilidade no preço. Na comparação com janeiro de 2016, houve alta de 72,2% no valor médio diário exportado, ganho de 37,1% na quantidade média diária e valorização de 25,6% no preço médio.

A análise de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo foi cotada a R$ 77,00, ante os R$ 78,00 praticados na semana passada. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo caiu de R$ 3,15 para R$ 3,13. No interior a cotação retrocedeu de R$ 3,65 para R$ 3,50. Em Santa Catarina o preço do quilo caiu de R$ 3,20 para R$ 3,17 na integração. No interior catarinense, a cotação baixou de R$ 3,70 para R$ 3,55. No Paraná o quilo vivo retrocedeu de R$ 3,83 para R$ 3,75 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo avançou de R$ 3,32 para R$ 3,90.

No Mato Grosso do Sul a cotação caiu de R$ 3,10 para R$ 3,05 na integração, enquanto em Campo Grande o preço recuou de R$ 3,30 para R$ 3,25. Em Goiânia, o preço retrocedeu de R$ 4,10 para R$ 4,00. No interior de Minas Gerais o quilo caiu de R$ 4,25 para R$ 4,15 e, no mercado independente mineiro, de R$ 4,00 para R$ 3,95. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis teve queda de R$ 3,50 para R$ 3,45. Já na integração do estado a cotação retrocedeu de R$ 3,30 para R$ 3,25.