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Dia a Dia

7 Dicas Práticas - Manejo dos suínos na terminação

De Bruna Larissa Portella - Serviços Técnicos da Agroceres PIC, para a Suinocultura Industrial

7 Dicas Práticas - Manejo dos suínos na terminação

Embora seja considerado simples, o manejo dos suínos na terminação requer uma dinâmica bem delineada e muito critério na sua execução. É nesta fase que ocorre o crescimento e a engorda do suíno e atividades como o fornecimento de uma alimentação balanceada, o ajuste de comedouros e bebedouros, o controle das condições ambientais e o tratamento de animais doentes são decisivos para reduzir o estresse e aumentar a eficiência e a qualidade do lote. Confira, a seguir, orientações técnicas para otimizar o manejo dos suínos na fase de terminação.

 

Suinocultura

 1 – Classifique os Animais na sua Chegada 

Promova uma criteriosa classificação dos animais assim que eles chegarem à propriedade. Identificar e uniformizá-los por tamanho, peso e sexo, facilita todos os manejos subsequentes. A classificação dos animais também torna mais fácil a identificação de suínos doentes ou muito leves, possibilitando o seu tratamento e recuperação durante o ciclo produtivo.

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 2 – Mantenha Instalações e Densidade Adequadas 

Aloje os animais em galpões dimensionados para facilitar o trabalho da mão de obra, com estrutura e piso apropriados, respeitando o espaço de suínos por baia. Instalações e densidade adequadas são essenciais, pois facilitam o manejo dos animais e a limpeza das baias e corredores, influenciando a qualidade do lote. Redobre a atenção com quantidade de suínos alojados nas baias. Trabalhe com densidade de 1 m²/cb para animais com peso de abate superior a 120 kg e em piso compacto. Baias muito adensadas acabam restringindo a alimentação e o consumo de água dos animais, prejudicando seu crescimento.

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 3 – Garanta um Bom Manejo Alimentar aos Animais 

O primeiro passo para extrair o máximo desempenho dos suínos na terminação é garantir uma boa alimentação aos animais. A relação entre o consumo de água e ração é direta: quanto maior a ingestão de água, maior o consumo de ração. Os animais precisam ter acesso a água limpa, fresca e abundante. A taxa de vazão recomendada é de 1 litro/min, a uma pressão de 15-40 PSI e temperatura entre 16-18°C. Não descuide do ajuste dos bebedouros. A altura dos equipamentos deve estar regulada corretamente: entre 5 e 7 cm acima dos ombros dos animais se o bebedouro for tipo chupeta com ângulo de 60° e na altura dos ombros se for chupeta com ângulo de 90°. Tenha pelo menos um bebedouro para dez animais. Já o fornecimento de ração deve ser realizado de modo a evitar desperdícios. O ajuste do comedouro é fundamental para um ótimo Ganho de Peso Diário e Conversão Alimentar. Se o ajuste for muito apertado, o crescimento e o GPD ficam comprometidos. Se for muito aberto, há desperdício de ração e a CA é prejudicada. É necessário assegurar espaço adequado de comedouro aos animais (2,5 cm/cb), para que todos tenham acesso ao alimento.

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