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A carne suína precisa ser reapresentada ao consumidor brasileiro

Técnicas modernas de melhoramento genético e programas de nutrição adequados ajudaram a diminuir, nos últimos 20 anos, os índices de gordura saturada e de colesterol de suínos produzidos industrialmente.

Redação SI 31/07/2001 12:31 – Gordura e colesterol. A velha imagem da carne de porco embebida pela banha ainda persiste na mente de médicos, nutricionistas e de pessoas menos informadas.  É óbvio que a carne suína não é a opção mais magra e saudável tratando-se de proteína animal. Mas a carne bovina também não é. E nem a de frango. O que ainda não entrou na cabeça de milhares de pessoas é que com as técnicas modernas do melhoramento genético e dos programas de nutrição animal, os índices de gordura saturada e colesterol de suínos produzidos industrialmente caíram de forma absurda nos últimos 20 anos.

Pesquisas realizadas pelo Ministério da Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, afirmam que o teor de gordura na carcaça suína caiu 35%, o de colesterol, 15%, e o de calorias, 20%, nesse período. Se os níveis de gordura saturada e de colesterol na carne suína fossem tão altos como muitas pessoas ainda imaginam, o que seriam dos alemães (cuja dieta é baseada na carne suína), dos espanhóis (maiores consumidores de presunto no mundo) e dos dinamarqueses (que registraram um consumo per capita de carne suína de 73,3 quilos em 2000)?

A carne suína é hoje a fonte de proteína mais completa para o ser humano, diz Paulo Tramontini, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e coordenador geral da Campanha de Marketing da Carne Suína Brasileira. Ela possui teores de gordura e colesterol iguais ou até mais baixos do que a carne bovina e apresenta altos índices de potássio, como já foi comprovado por vários especialistas.

Confira os detalhes desta discussão na próxima edição da revista Suinocultura Industrial, no. 153, de Agosto/Setembro”2001.