A demanda por carne suína aumenta 35% e La Llajta abastece toda a região oeste
Por meio de nota, a Associação Departamental dos Criadores de Suínos e a Câmara Agropecuária de Cochabamba também garantiram o fornecimento dessa carne para as festas de final de ano
A demanda por carne suína cresceu 35% nas últimas semanas.
A maioria dos pratos principais servidos nos eventos sociais de final de ano tem esta carne como ingrediente principal. Por isso a demanda é maior, explicou a administradora da Associação dos Criadores de Suínos com Cadastro Sanitário (Adepor-CO-RS), Lourdes Guarachi.
Ele estimou que nos últimos dias haja pelo menos 35% mais venda de carne suína. No entanto, o abastecimento interno é garantido.
Por meio de nota, a Associação Departamental dos Criadores de Suínos e a Câmara Agropecuária de Cochabamba também garantiram o fornecimento dessa carne para as festas de final de ano.
Guarachi disse que o mais provável é que a demanda continue crescendo e não descartou aumento no preço do quilo.
Atualmente, o quilo dessa carne oscila entre 21 e 23 bolivianos nos centros de abastecimento de Cochabamba, mas nas próximas semanas pode subir para 27, segundo Guarachi.
Esclareceu que a sua associação vai continuar a vender o “quilo em pé” de carne suína a 13,50 bolivianos e que está nas mãos dos revendedores a manutenção dos custos.
FIGURAS
A Adepor-CO-RS produz pelo menos 800 toneladas dessa carne por mês, enquanto a produção da Associação Departamental dos Criadores de Suínos gira em torno de mil toneladas, no mesmo período.
Em suma, a suinocultura de Cochabamba gera cerca de duas mil toneladas de carne por mês.
Segundo Guarachi, a maior parte desse produto abastece o mercado ocidental da Bolívia. Adepor-CO-RS mantém relações comerciais com La Paz, Potosí e Oruro.
A Associação Departamental de Criadores de Suínos também vende sua produção para duas cidades do oeste da Bolívia (La Paz e Oruro), mas apenas 35% vão para lá, porque sua prioridade é atender o mercado interno.
QUALIDADE
Guarachi informou que, para ganhar espaço no mercado nacional, os suinocultores estão se aventurando na genética.
Ele explicou que criam animais com alto percentual de músculo e baixo teor de gordura, de forma que essa carne "não é prejudicial nem gordurosa".
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