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A indústria do frango e do suíno resiste

Câmbio alto favorece agropecuária e as indústrias de alimentos.

Da Redação 31/07/2002 – A crise no mercado de ações teve um impacto menor nos papéis das principais empresas agropecuárias negociados na Bovespa. Estão em baixa as ações da Avipal (5,4%), Bunge Brasil (4,2%), Perdigão (13%) e Sadia (5,2%), mas em proporção bastante inferior à queda do Ibovespa (32,1%).

Nos últimos 12 meses, terminados em 26 de junho, enquanto o Ibovespa recuou 33,3%, as ações da Bunge Brasil subiram 40,9%, as da Sadia, 18,4% e as da Perdigão, 18%. Os papéis da Avipal caíram 2% no período.

“As indústrias de bens não-duráveis absorvem melhor o impacto da crise”, diz Basílio Ramalho, do Unibanco. Por isso, as companhias de alimentos oferecem menos risco.

A Perdigão, por exemplo, tornou-se atraente pelo dinamismo que ganhou com sua reestruturação em 1994, quando grandes fundos de pensão passaram a ter participação na empresa.

As indústrias de aves e suínos enfrentam mais competição no mercado externo, o que pode afetar suas exportações. De outra parte, a menor oferta de milho, principal insumo para ração, encarece os custos. O alta do dólar, porém, tem compensado os fatores negativos.