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Pesquisa em Saúde Animal

A Peste Suína Clássica e o IPVDF

Uma vacina foi desenvolvida na Ilha das Pedras Brancas, no rio Guaíba, facilitando o trabalho com animais infectados e reduzindo a possibilidade de escape do vírus, responsável por enormes prejuízos à suinocultura brasileira desde o final dos anos 1940

A Peste Suína Clássica e o IPVDF

O Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF) foi uma Instituição em que a busca pelo conhecimento na área da Medicina Veterinária norteou sempre aqueles profissionais que eram selecionados e treinados, especializados e lá trabalharam. Pretende-se neste relato, registrar um fragmento da história das realizações do IPVDF, especificamente no diagnóstico de doenças em suínos, com ênfase na contribuição do Instituto para a erradicação da Peste Suína, no período de 1972 a 1996.

Peste Suína Clássica

Embora o IPVDF, no início das atividades, tinha a função de colaborar no controle da Febre Aftosa, no decorrer de sua trajetória trouxe soluções para controle de diversas outras doenças e foi se constituindo no órgão de apoio laboratorial indispensável à saúde animal no Rio Grande do Sul.

Ainda antes da instalação definitiva do IPVDF em Guaíba, ocorreu em 1947 uma grave epizootia de Peste Suína Clássica (PSC), atingindo 30 mil pequenas propriedades e matando metade da população suína do Rio Grande do Sul. O Serviço de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, com o auxílio do Instituto organizou a primeira campanha contra uma doença infecciosa realizada no Estado, o controle e erradicação da Peste Suína.

Sendo uma doença contagiosa de rápida disseminação, foi decidido trabalhar em um local isolado. A partir de 1951, quando os laboratórios já existiam na sede atual, decidiu-se pela tentativa de produção de vacina, mas em outro local, sendo escolhida a “Ilha das Pedras Brancas”, situada em meio ao Rio Guaíba, entre Porto Alegre e a cidade de Guaíba. O trabalho com animais infectados na ilha diminuía as possibilidades de escape do vírus do laboratório. Entre os anos 1951 e 1954 a ilha foi utilizada pelo IPVDF na produção de vacina contra a peste suína, denominada “Vacina Cristal Violeta”.

Confira a matéria completa na edição 304 da revista Suinocultura Industrial