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Abimaq e Banco do Brasil celebram acordo de cooperação agrícola

Com o acordo, os clientes das empresas que fabricam ou comercializam equipamentos agrícolas, associadas à instituição, poderão usufruir das vantagens na aquisição de linhas de financiamento.

Redação AI 31/08/01 13:50 – Dando seqüência aos projetos de parceria, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e o Banco do Brasil firmaram, ontem (30/08) um convênio de cooperação técnica e financeira. A partir de agora, os clientes das empresas que fabricam e ou comercializam equipamentos agrícolas, associadas à instituição, vão poder usufruir das vantagens na aquisição de linhas de financiamento.

“Esta parceria serve para ratificar os acordos de longos anos entre Abimaq e Banco do Brasil. Afinal, a associação já tem comprovada sua grande representatividade na área de agronegócios, especialmente com eventos do tipo da Agrishow”, afirmou a superintendente estadual do Banco do Brasil em São Paulo, Valéria Maria de Paula Rezende.

Através desta parceria, o agricultor que comprar produtos de alguma empresa associada à Abimaq apresentará ao Banco do Brasil uma proposta de financiamento, a qual deverá estar acompanhada de orçamento/projeto técnico, quando necessário. Aprovada a proposta do cliente, a instituição financeira fornecerá o empréstimo e promoverá a liberação dos recursos, conforme as condições determinadas.

“Temos disponível neste programa aproximadamente R$500 milhões, com taxas de juros de 8,75% e prazo de pagamento que variam de 6 a 8 anos”, explicou o gerente executivo da unidade estratégica de negócios rurais e agro-industriais do Banco do Brasil, José Branisso.

A parceria, que terá um ano de vigência, oferecerá linhas de financiamento para os seguintes projetos: Finame, Pronaf, Moderfrota, Proleite e Armazenagem. Outra novidade é a criação do “Banco da Fábrica”, onde a empresa (neste caso o lojista) vai organizar a documentação necessária e levará ao Banco. “O agricultor vai ganhar tempo, pois diminuirá a burocracia. Desta forma, o lojista vai ter muito mais controle das coisas e isso, com certeza, facilitará o controle das propostas”, disse o analista sênior do Banco do Brasil, Eduardo Medeiros Gomes.

“Nós acreditamos no desenvolvimento da economia, pois este é o único caminho para evitar a miséria do nosso país. Afinal, só assim podemos reforçar a balança comercial e, consequentemente, colocarmos o país novamente no caminho do desenvolvimento”, observou o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite.