Adapar treina operadores de drones para defesa sanitária vegetal
A Agência de Defesa Agropecuária adquiriu seis drones para garantir que os procedimentos de vigilância sejam realizados com maior segurança, qualidade e agilidade
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) inicia nesta terça-feira (28), em Londrina, a capacitação prática de servidores para o uso de drones em levantamentos sobre a conservação do solo agrícola e apoio em ações de fiscalização. A atividade presencial complementará o módulo teórico realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e pela Adapar, por meio da Escola de Gestão. Recentemente, a Adapar adquiriu seis drones, visando que os procedimentos de defesa agropecuária sejam realizados com maior segurança, qualidade e agilidade.
“A direção da agência entendeu a importância dessa modernidade para manutenção da sanidade vegetal. É uma ferramenta que amplia a capacidade de vigilância e proporciona mais agilidade nas ações de prevenção e controle de pragas”, salientou o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood.
Segundo ele, o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), também conhecidas como drones, tem se mostrado uma ferramenta muito mais ágil para levantamento de áreas com maior fragilidade e passíveis de ocorrências de danos. “É possível realizar o diagnóstico muito mais preciso e rápido do uso e manejo do solo por meio da geração de imagens processadas”, ponderou.
O uso da tecnologia já está sendo avaliado em levantamentos fitossanitários, como o feito recentemente na bananicultura para erradicar foco de praga no Litoral do Estado. Todas as informações/imagens processadas ficarão à disposição dos fiscais e poderão ser, eventualmente, cedidas para o público de interesse da Adapar, como os responsáveis técnicos, produtores rurais e instituições integradas em projetos conservacionistas, visando contribuir, inclusive, para proposição de políticas públicas.
Os drones ficarão em regiões onde há mais demanda por ações de fiscalização. Inicialmente, eles estarão a serviço do Programa de Fiscalização do Uso do Solo Agrícola e daqueles que dizem respeito à Defesa Sanitária Vegetal. A utilização da ferramenta nessas atividades faz parte de um projeto idealizado e desenvolvido pela Coordenação da Área de Solos. Posteriormente, será expandido para as demais áreas da defesa agropecuária realizada pela Adapar.
CURSO – O Curso de Operadores para o Uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas para os Fiscais de Defesa Agropecuária da Adapar será ministrado até quinta-feira (30) pelo coordenador da Área de Conservação e Uso do Solo Agrícola da Adapar, Luiz Renato Barbosa, e pelo técnico da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento Pedro Guglielmi Júnior.
O módulo teórico, realizado por meio da Escola de Gestão, teve como objetivo a utilização da ferramenta em aerolevantamentos, priorizando ações preventivas e de educação sanitária. Entre as atividades estudadas estão o correto uso e manejo conservacionista de solo e águas e a vigilância fitossanitária nos monitoramentos e levantamentos de ocorrência de pragas.
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