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Adapi intensifica ações contra peste suína clássica na divisa com o Ceará

Os primeiros casos da doença foram registrados no Ceará em outubro de 2018. Para evitar o contágio, está proibido o ingresso de animais no Piauí.

Adapi intensifica ações contra peste suína clássica na divisa com o Ceará

As ações da Agência de Defesa Animal do Piauí (Adapi) na fronteira entre os estados do Piauí e Ceará serão intensificadas nos próximos 10 dias para evitar a entrada de animais ou produtos infectados por peste suína em território piauiense. Segundo a Adapi, a medida foi tomada após o registro de casos da doença no Ceará.

Os primeiros casos de peste suína clássica no Ceará foram registrados em outubro de 2018. Segundo o gerente de Defesa Animal da Adapi, Odílio Moura, para prevenir o contágio, uma portaria foi publicada suspendendo o ingresso de suínos e produtos de origem suína oriundos do estado vizinho no Piauí.

Ao todo, são 12 postos de fiscalização espalhados pelo estado. Destes, quatro encontram-se na divisa entre PI/CE e contam com 26 médicos veterinários para realizar a vigilância e a prevenção da peste suína. “Os prejuízos são imensuráveis. Além da mortalidade, provoca perdas econômicas para os produtores e para a suinocultura piauiense, além dos embargos que são feitos aos suínos do estado onde foi detectado o foco, e dos produtos de origem suína que sofrem embargos sanitários e econômicos”, destaca o gerente de Defesa Animal da Adapi.

A peste suína é uma doença contagiosa que provoca hemorragia em suínos, podendo levar a morte, com presença de manchas avermelhadas nos membros e na região do focinho, febre alta, entre outros sintomas. “Os animais que apresentarem esses sintomas, nós orientamos que os produtores façam imediatamente a comunicação à Adapi para que sejam feitos todos os procedimentos e a investigação. Temos um rebanho expressivo, mesmo sendo a maioria um rebanho de subsistência, a preocupação é que possa ocorrer a mortalidade”, finaliza Odílio Moura.

Caso algum foco da doença seja encontrado, o animal deverá ser sacrificado, incinerado e as carcaças enterradas, isso porque não há tratamento e cura para a peste suína. Até o momento, não há registro de casos da doença no estado e as suspeitas no município de Água Branca foram descartadas.