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Comercio Exterior

Agronegócio: superávit da Balança Comercial Paulista é de US$ 7,07 bi

As exportações do agronegócio paulista sobem 9,3% e já respondem por mais de 41% das vendas externas totais do Estado<br /> 

Agronegócio: superávit da Balança Comercial Paulista é de US$ 7,07 bi

De janeiro a julho de 2020, o agronegócio paulista apresentou exportações de US$ 9,51 bilhões, montante 9,3% superior ao obtido no mesmo período de 2019. As importações, com queda de 12,9%, totalizaram US$ 2,44 bilhões. Essas transações resultaram em um superávit de US$ 7,07 bilhões, volume 19,8% maior que o registrado no ano anterior, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA).

No mesmo período, as exportações totais do Estado de São Paulo somaram US$ 22,70 bilhões e as importações, US$ 29,86 bilhões, registrando déficit comercial de US$ 7,16 bilhões. A participação das exportações do agronegócio no total do Estado foi de 41,9%, enquanto a participação das importações foi de 8,2%. Sendo assim, fica claro que o superávit do agro é fundamental para o equilíbrio das contas paulistas, afirmam José Alberto Angelo, Marli Mascarenhas Oliveira e Carlos Nabil Ghobril, pesquisadores do IEA.

Os principais grupos na pauta das exportações do agronegócio paulista foram: Complexo Sucroalcooleiro (US$ 2,86 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 85,1% e o álcool 14,9%); Complexo Soja (US$ 1,68 bilhão), Carnes (US$ 1,28 bilhão, em que a carne bovina respondeu por 85,4%), Produtos Florestais (US$ 916,10 milhões, com participações de 50,7% de papel e 38% de celulose) e Sucos (US$ 745,32 milhões, dos quais 96,2% referentes a sucos de laranja). Esses cinco agregados representaram 78,6% das vendas externas setoriais paulista.

Na comparação com os sete primeiros meses de 2019, houve importantes variações nos valores exportados, com aumentos para os grupos do Complexo Sucroalcooleiro (+31,6%), Complexo Soja (+22,5%) e de Carnes (+15,8%); e quedas para Produtos Florestais (-13,1%) e Sucos (-18,5%). Essas variações são resultado das oscilações tanto de preços como de volumes exportados, explicam os pesquisadores