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Alta do boi mantém oportunidade para carne suína em 2016

As negociações para a exportação de carne in natura para o Japão e miúdos e carne com osso para a China também serão aceleradas neste ano.

Alta do boi mantém oportunidade para carne suína em 2016

Se por um lado, as informações sobre o aumento nos custos de produção está assustando os produtores de suínos, por outro, a previsão de aumento no preço da carne bovina mantém as possibilidades de crescimento no consumo da proteína suína em 2016. A alta do preço da carne bovina é efeito da queda do abate interno, menor oferta de gado do Centro-Oeste, maiores custos e inflação ao consumidor. Em 2015, evitou-se subida maior de preço com o direcionamento de parte da carne bovina que iria à exportação ao mercado interno. Entretanto, para 2016 a estratégia da ABIEC é buscar novos mercados, nos quais o Brasil ainda não tem acesso, como México e países da Ásia, a exemplo de Taiwan, Indonésia e Tailândia. As negociações para a exportação de carne in natura para o Japão e miúdos e carne com osso para a China também serão aceleradas neste ano.

Assim, 2016 se inicia com uma janela de possibilidades no mercado interno para a proteína que é a mais consumida no mundo. A estimativa de produção é crescer além das 100 mil toneladas nos próximos doze meses. Já no mercado externo, a previsão é um aumento de 3% nas vendas, um acréscimo de aproximadamente 15 mil toneladas nos embarques para o exterior.

Cabe agora ao varejo estar preparado para atender o consumidor brasileiro, com diversas opções de cortes e boa apresentação da carne suína. Ao produtor, a responsabilidade de produzir com qualidade, buscando a melhoria do produto final e da gestão da granja. E às entidades de classe, o trabalho árduo e contínuo para levar a sustentabilidade aos produtores e manter a competitividade da suinocultura em âmbito nacional.