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Bolsa de Suínos

Após quedas, preços do suíno vivo se estabilizam nos estados

Nos principais estados produtores do país, os valores pagos pelo animal caíram e agora tendem a se acomodar

Após quedas, preços do suíno vivo se estabilizam nos estados

O volume de exportações em baixa e a queda no preço pago pela tonelada são alguns dos fatores que explicam a redução do valor do suíno vivo nos principais estados produtores. Durante as três primeiras semanas de agosto houve retração nos embarques da carne, chegando a 2,1 toneladas ao dia na média. Em comparação com julho, essa quantidade diária é 19,1% menor e em relação a agosto de 2018 a diferença é 10,7%. O preço pago também recuou 4,1% entre o mês passado e o atual. Os preços do suíno vivo nos últimos dias, por outro lado, agora se estabilizaram após semanas de quedas consecutivas.

Se nas exportações, que vinham sustentando alta de preços desde o início deste ano, houve acomodação, a suinocultura enfrenta outro entrave: o mercado interno. Com a economia estacionada e o baixo consumo dessa proteína pelos brasileiros, o preço da carne encontra poucos motivos para ter valorização.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o ritmo fraco de vendas da carne suína no mercado doméstico e, consequentemente, a dificuldade de diminuir os estoques têm pressionado as cotações. Por isso, os preços estão em queda na parcial deste mês frente aos registrados em julho.

Os analistas do Cepea avaliaram os valores da carcaça suína no atacado da grande São Paulo. Conforme a análise, esse produto está sendo negociado, em média, a R$ 6,50/kg e a R$ 6,72/kg, respectivamente. Ou seja, ocorrem baixas de 14,6% e de 15,25% frente a julho.

Suíno vivo

Nos principais estados produtores do país, os preços caíram e agora tendem a se acomodar. Santa Catarina, Paraná e São Paulo tiveram ligeira valorização de preços entre o dia 6 de agosto e esta semana. No mercado paulista, o quilo do animal vivo passou de R$ 4,53 a R$ 4,58, em alta de 1,1%.

No território paranaense, a média passou de R$ 3,92 a R$ 3,95. Ou seja, uma valorização de 0,77%. Já em Santa Catarina, o valor subiu de R$ 4,11 para R$ 4,14, o que representou avanço de 0,73%. Os dados são das associações estaduais.

Em Minas Gerais e em Goiás, os preços tiveram nova queda, mas de forma mais moderada. O quilo do suíno vivo chegou a R$ 4,50. Antes, era comercializado a R$ 4,70, o que significou uma retração de 4,26%. N9o Rio Grande do Sul, a desvalorização foi pequena e o suíno vivo chegou a R$ 4,35 nesta semana, ante o valor de R$ 4,38 do começo do mês. No Mato Grosso, o suíno vivo permanece a R$ 3,86 desde meados de julho.