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Aumento das exportações não alivia crise da suinocultura

Na análise dos pesquisadores do Cepea e da Esalq a pressão de oferta ainda persiste no mercado interno.

Redação SI 21/05/2002 – A quantidade de carne estocada nas câmaras frias e o número de animais retidos nas granjas suínas ainda são grandes, o que mantêm os preços baixos nas principais praças de produção e comercialização do País.

Entre os dias 13 e 17 de maio, o preço pago ao produtor de Santa Rosa (RS) pelo quilo do suíno vivo caiu 0,88%, ficando em R$ 1,13. Na Grande Campinas (SP) o suinocultor recebeu R$ 1,22/kg vivo (+0,03%) e na Grande Belo Horizonte (MG), R$ 1,16/kg vivo (-0,01%).

Poucos lotes foram comercializados nessa semana, uma vez que a demanda por parte dos frigoríficos é pequena, resultado do lento consumo de carne suína e derivados no varejo. A maioria dos negócios ocorreu porque os produtores necessitavam de recursos para a manutenção da atividade, ou precisavam de mais espaço nas granjas, ou ainda, para equilibrar os altos custos de produção.