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BB financia retenção de matrizes suínas em Goiás

Para a retenção de matrizes o limite de finaciamento por produtor é de R$ 60 mil, sendo R$ 200,00 por animal, com prazo de dois anos e juros de 8,75% ao ano.

Redação SI 12/08/2003 – A Superintendência Estadual do Banco do Brasil em Goiás informou ontem (11) que a partir de setembro retomará as operações de financiamento para retenção de matrizes suínas. De acordo com o gerente de agronegócio do banco, Carlos Silveira, a linha de crédito existe, mas não há disponibilidade de recursos. Ele explica que a retenção de matrizes se enquadra nas normas gerais do custeio pecuário, cuja fonte de recursos são os recolhimentos compulsórios sobre os depósitos à vista, segmento em que o banco foi muito demandado até agora.

Conforme Carlos Silveira, no final do mês o banco acerta com o Tesouro Nacional a equalização dos juros dessa linha de crédito e em seguida passa a liberar novas operações. Ele argumenta que no caso do custeio agrícola há mais facilidade, pois as normas permitem ao banco os recursos da poupança para atender a demanda mais imediata, até que o dinheiro do recolhimento compulsório seja liberado. Para a retenção de matrizes o limite de finaciamento por produtor é de R$ 60 mil, a R$ 200,00 por animal, com prazo de dois anos e juros de 8,75% ao ano.

Prorrogação

O gerente de agronegócio do BB esclarece, também, que o suinocultor que estiver em dificuldade para quitar parcelas de financiamento pode propor prorrogação. “Será analisado caso a caso e o produtor terá de comprovar que realmente está impossibilitado de honrar o compromisso, por algum motivo relevante, como, por exemplo, dificuldade na comercialização da produção”, diz Carlos Silveira. Em alguns Estados, como Santa Catarina, o banco fez essa renegociação coletiva, devido ao grande peso da suinocultura na economia local.