Brasil deve fechar contas externas no azul após 14 anos, por conta do crescimento de commodities
Brasil se destaca na exportação de soja, milho, minério e petróleo
As contas externas do Brasil em 2021 devem voltar a fechar no azul após 14 anos. O motivo está no “boom” das commodities no mercado internacional. O peso destes produtos nas exportações brasileiras é crescente, passando de 53% do total embarcado em 2019 para 57% no ano passado.
Segundo o Banco Central, depois de um rombo de US$ 12,5 bilhões no ano passado – já considerado baixo para os padrões brasileiros – a estimativa é de saldo positivo de US$ 2 bilhões em 2021, o primeiro superávit desde 2007. O último resultado positivo foi em 2003 em outro boom global das commodities, quando o Brasil registrou superávits por cinco anos consecutivos.
Até o fim do ano passado, o banco previa um novo déficit de US$ 19 bilhões nas contas externas para 2021. Mas, com o aumento nos preços das commodities que o Brasil produz, a instituição refez os cálculos. O Brasil se destaca, por exemplo, na exportação de soja, milho, minério e petróleo.
A conta externas englobam todos os negócios do Brasil com o exterior. Com a estimativa de que as outras variáveis permaneçam praticamente estáveis, a grande diferença veio na projeção para a balança comercial em 2021, que passou de superávit de US$ 53 bilhões para US$ 70 bilhões.
Se o valor da balança comercial se confirmar, será o maior da história para o saldo comercial medido pelo BC. Pelas contas da instituição, somente as exportações devem alcançar US$ 256 bilhões este ano, superando o recorde de US$ 253,185 bilhões de 2011.
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