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Carne sem garantia de origem está com os dias contados

<p>Solução brasileira utiliza Etiqueta Inteligente que pode incluir dados do DNA do animal para rastrear a carne do pasto ao prato do consumidor.</p>

Redação (04/11/2008)- A COSS Consulting está lançando no mercado brasileiro o WELCOSS-iMeat®, uma solução simples e econômica para Rastreabilidade e Visibilidade de produtos e materiais na cadeia de abastecimento, incluindo a alimentícia, como a da carne. Essa tecnologia é capaz de registrar, em único chip, informações detalhadas como o nome do criador, local em que o animal foi abatido, data do abate, vacinas e cuidados veterinários, além de informações do DNA do animal que podem ser inseridas no chip para garantir autenticidade de origem para consumidores e órgãos de fiscalização. Isso poderá ser feito pela análise do tecido da carne em exposição no ponto de venda associada às informações contidas no chip, por peça de consumo.  

Luis Carlo Colella Ferro, sócio-diretor da COSS Consulting, diz que a empresa investiu cerca de R$ 2,5 milhões no projeto em um período de 30 meses. “WELCOSS-iMeat® é a solução definitiva para a rastreabilidade  global da carne. Essa tecnologia tem um potencial gigantesco na área de rastreamento baseada em tecnologia RFID e deve movimentar, nos próximos dez anos US$ 30 bilhões, em diversos setores da economia”, acrescenta Colella.

Por meio da tecnologia de tag RFID é possível criar um número para rastreabilidade que permite a identificação do animal na fazenda, seu peso bruto e peso líquido em todas as etapas do processamento da carne. As informações destas etapas e processos são registradas no rótulo de cada produto com a etiqueta inteligente, a qual pode mostrar o número do lote, a data de validade, o dia da semana em que o animal foi abatido, o dia  em que o empacotamento ocorreu e as iniciais do empacotador, entre outras informações.

“Com soluções desta natureza, os problemas com embargos econômicos, carne de origem desconhecida, sem garantia de procedência ou sem os devidos cuidados veterinários só irão ocorrer se os órgãos de fiscalização fecharem os olhos para as soluções existentes no mercado”, defende Colella.