A carteira ampliada de agronegócio do Banco do Brasil, principal financiador do setor no país, atingiu R$ 262 bilhões em junho deste ano, crescimento de 27,3% na comparação com o fechamento do primeiro semestre de 2021. Em relação a março deste ano, a evolução foi de 2,9%. Os dados foram divulgados em balanço nesta semana.
O grande destaque foi o crescimento dos títulos: 463,4% no caso dos Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) no ano (34,8% no trimestre) e 74,4% no das Cédulas de Produto Rural (CPR) e garantias no ano e (28,8% no trimestre).
Segundo o BB, 46% dessas operações são consideradas “sustentáveis”. “Nossos resultados do primeiro semestre no agronegócio se juntam ao volume recorde de recursos já aplicados nas primeiras semanas da Safra 2022/2023, como demonstração inequívoca da vocação e do compromisso do Banco do Brasil com o apoio ao agronegócio”, disse o presidente do BB, Fausto Ribeiro, em nota.
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Desde julho, o BB já desembolsou mais de R$ 27,4 bilhões no Plano Safra 2022/23. O volume total anunciado é de R$ 200 bilhões, 48% a mais do que o disponibilizado na temporada passada.
“Temos demonstrado nosso o conhecimento do mercado agro, a capacidade comercial e operacional para uma rápida, efetiva e abrangente aplicação de recursos em todos os Estados”, disse Fausto Ribeiro.
A carteira de crédito ampliada do BB é de R$ 919,5 bilhões, evolução de quase 20% em relação à junho do ano passado. Cerca de 28% é do agronegócio.
