Chile fiscaliza abastecimento interno e preços das carnes nos açougues
Chile importa uma quantidade significativa de carne, embora a produção nacional seja forte
Abastecimento normal de carnes vermelhas e brancas, mas com alta de preços nas carnes bovina e suína e leve queda no frango. Estes foram os principais pontos destacados nesta terça-feira (15) pelo ministro da Agricultura, Antonio Walker, que em conjunto com a equipe do SAG fiscalizou um açougue no centro de Santiago, pouco antes das festas de fim de ano.
Após a auditoria, o secretário de Estado destacou que o preço da carne de frango tem se mantido constante nos últimos tempos e que, em alguns casos, como no peito de frango, houve quedas de 3,2% nos supermercados, chegando a R$ 2.545 o quilo.
“Vemos que estamos muito bem abastecidos com carnes vermelhas e brancas. Destaca-se o frango, seja de peito ou inteiro, pois a verdade é que não temos visto aumentos significativos nos preços (...) Peru, que é uma carne que se consome muito no Natal, também vimos que em muitos lugares há queda de preço em relação ao ano anterior”, indicou.
“Você tem que olhar a rotulagem, é muito importante que o corte corresponda ao rótulo e o que a SAG está fazendo nesta semana e na próxima semana é verificar se todos os cortes que compramos correspondem à rotulagem porque em alguns lugares não corresponde”, aconselhou o ministro.
Entre os preços que estão em alta, de acordo com o monitoramento feito pela Odepa, estão a carne de porco desossada, que registrou aumento de 18,9% no açougue, atingindo o valor de $ 4.879 por quilo, e 15,9% no supermercado e $ 4.871 por quilo, enquanto o lombo suíno no açougue aumentou 16% obtendo um preço de $ 10.816 o quilo.
Diante desta situação, o Ministro da Agricultura explicou que o aumento dos preços se deve ao “câmbio muito alto e vemos que o Chile importa uma quantidade significativa de carne, mas a produção nacional é muito forte. Aumentamos a produção de carnes vermelhas nacionais e isso é uma ótima notícia”.
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