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Com exportações aquecidas, preços do suíno seguem em alta

Mesmo com relatos de que a procura por carne suína tenha se arrefecido no período, a oferta ajustada de animais e a demanda externa firme continuam aquecendo as vendas.

Com exportações aquecidas, preços do suíno seguem em alta

De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (03/09), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apesar do leve recuo das exportações de carne suína entre julho e agosto, o ritmo de embarques seguiu aquecido no último mês.

As exportações têm sido um dos principais fundamentos para as altas nos preços domésticos, tanto do suíno vivo quanto da carne, uma vez que a indústria segue demandando animais para abate e ajustando os preços de carcaças e cortes para garantir margens positivas.

Conforme relatório da Secex, foram exportadas 87,7 mil toneladas de carne suína in natura em agosto, leve queda de 2,8% na comparação com o total de julho, mas fortes 87,5% acima do volume embarcado em agosto de 2019.

Colaboradores do Cepea apontam que a expressiva demanda chinesa por carnes, especialmente bovina e suína, tem sido o principal motivo de elevação nos embarques brasileiros.

No mercado doméstico, os preços do suíno vivo seguiram em alta nos últimos dias na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Mesmo com relatos de que a procura por carne suína tenha se arrefecido no período, a oferta ajustada de animais e a demanda externa firme continuam aquecendo as vendas.