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Como fica o mercado brasileiro de saúde animal neste segundo semestre?

Confira o depoimento de Rogério Petri, chefe de Vendas da Bayer, sobre o desempenho da empresa no primeiro semestre de 2001 e suas perspectivas para o segundo, após os atentados terroristas nos EUA.

Da Redação 28/09/2001 – O desempenho da Bayer neste primeiro semestre de 2001 foi muito bom, de acordo com Rogério Petri, chefe de vendas do laboratório. “Nós tivemos a sequência de alguns projetos iniciados no ano passado e o fato de a empresa ter conseguido um período positivo foi devido à avicultura e à suinocultura terem configurado um momento relativamente bom, tanto em termos de exportação como de produtividade”, avalia. Com relação ao segundo semestre, diz ele, a tendência é dar continuidade a esse trabalho.

Quanto ao atentado terrorista nos EUA, Petri afirma que os impactos serão certamente sentidos no mundo da economia. “No Brasil, já tivemos a desvalorização cambial, uma queda nas bolsas de investimento e para nós, empresas multinacionais, com a desvalorização do Real, teremos um aumento no custo dos produtos que são utilizados na avicultura e suinocultura”. Nesse sentido, Petri adianta que a Bayer deverá repassar no preço ao consumidor esse aumento, já que alguns de seus produtos e matérias-primas são importados.

No entanto, a perspectiva da Bayer é de fechar o ano de 2001 de forma positiva. “O faturamento em dólar da empresa neste ano deverá ser o mesmo de 2000″, compara. Mas se nós considerarmos o faturamento em Real ou o volume de produtos vendido nós teremos um crescimento em torno de 15% a 20% sobre o ano passado”.