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Conforto térmico - parte 1

Temperaturas elevadas causam estresse calórico nos suínos e perdas produtivas severas. Veja as consequências negativas do calor em reprodutores suínos, matrizes gestantes e matrizes lactantes.

Redação SI 25/09/2001 – Uma das questões de maior relevância para a produção de suínos na região Centro-Oeste é o conforto térmico dos animais. Em algumas regiões de Tocantins, Goiás e Mato Grosso é possível verificar temperaturas acima de 38 graus Celsius à sombra, o que pode prejudicar o desempenho dos suínos de uma granja despreparada ambientalmente.

Eduardo von Atzingen, do departamento técnico da SOS Suínos, diz que o estresse calórico, observado em temperaturas acima de 28C, pode trazer graves consequências aos suínos, como:

Reprodutores – morte súbita, falta de libido, baixa qualidade do sêmen, infertilidade.

Matrizes gestantes – no início da gestação pode apresentar repetição do cio, anestro, reabsorção embrionária, abortos. Na fase intermediária (40 a 80 dias) possibilidade de aborto. Na fase final (81 a 114 dias) inapetência, aborto, morte súbita, nascimento de número inferior de leitões.

Matrizes lactantes – partos demorados, maior número de natimortos, redução do consumo de ração em mais de 30%, afetando diretamente a produção de leite, a qualidade dos leitões na maternidade e desmamados.

Confira no próximo informativo as consequências do estresse calórico para leitões na creche e animais em terminação e recria.

Informações reproduzidas de Conforto Térmico, questão de base na suinocultura do Centro-Oeste – Eduardo von Atzingen. Artigo originalmente publicado no Anualpec 2001.