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Desenvolvimento

Cooperativas do PR elaboram programa de padronização na suinocultura

O programa, implantado a partir de 2012, estabelece políticas, normas e processos no sistema de integração

Cooperativas do PR elaboram programa de padronização na suinocultura

Vanice e Antoninho Vieceli garantem o cumprimento de normas na criação de mil suínosQuem chega à propriedade do associado da C.Vale, Marino Gabriel, em Alto Santa Fé, município de Nova Santa Rosa (PR), se surpreende com a organização da propriedade. A residência de Marino e da esposa Nelci é emoldurada por muretas brancas e flores coloridas, impecavelmente cultivadas. Um caminho coberto por uma camada de brita, cuidadosamente colocada, conduz ao galpão onde são criados 620 suínos.

Instalada ali desde 1999, a família fez da área um recanto de tranquilidade. Todo esse cuidado com a propriedade de 21 hectares, que também produz, soja, milho e leite, fez da família referência no programa Suíno Certificado da Frimesa.

De acordo com o gerente do Departamento Veterinário da C.Vale, Rafael Weiss, o programa, implantado a partir de 2012, estabelece políticas, normas e processos no sistema de integração. “Essa padronização possibilita o controle de toda a cadeia, com a adoção de procedimentos operacionais para garantir a padronização do sistema de criação e a produção de alimentos seguros”, pontuou o gestor.

O programa de certificação também chegou a propriedades de Samuel Schulz, na Linha Dois Marcos, interior de Toledo (PR), e de Antoninho Vieceli, no distrito Floresta, município de Palotina (PR). “São propriedades que, constantemente, estão se atualizando, cumprindo normas e procedimentos, e garantindo os melhores resultados no sistema de integração. Os resultados desses fatores beneficiam diretamente os produtores integrados por meio da agregação de valor ao seu produto”, completou Weiss.

Programa suíno certificado

De acordo com o diretor executivo da Frimesa Elias Zydek, os pilares do programa abrangem as questões sanitárias, de bem-estar animal, biossegurança, rastreabilidade, proteção ao meio ambiente e segurança do trabalhador. “Todos os elos da cadeia ganham. O produtor, pela melhor conversão e redução da mortalidade; as cooperativas filiadas, pela melhoria dos índices e redução de custos; e a Frimesa, pois os procedimentos a habilitam a atender os mercados mais exigentes”, pontuou o diretor.