Custos de produção de suínos e de frangos de corte já subiram mais de 25% em 2020
É a primeira vez que os dois índices superam os 300 pontos desde que foram criados, em 2011, quando valiam 100 pontos
Os custos mensais de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias), da Embrapa Suínos e Aves tiveram uma forte elevação em setembro. O ICPSuíno chegou aos 306,95 pontos, +6,43% em relação ao mês anterior. Já o ICPFrango fechou o nono mês de 2020 nos 301,91 pontos, +6,88% em comparação a agosto. É a primeira vez que os dois índices superam os 300 pontos desde que foram criados em 2011 (quando ambos valiam 100 pontos).
Mais uma vez, a alta do ICPSuíno foi puxada pela variação nos gastos com a nutrição dos animais (4,01% em agosto). No ano, o custo geral de produção de suínos já subiu 25,70% e, nos últimos 12 meses, 33,21%. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou dos R$ 5,04 em agosto para um novo valor recorde de R$ 5,37 em setembro.
Já o ICPFrango acumula agora 27,44% de alta em 2020 (e +31,29% nos últimos 12 meses). A nutrição das aves (5,47%) e os pintos de um dia (0,98%), foram os itens que mais subiram no mês passdo. Com isso, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná passou dos R$ 3,65 em agosto para R$ 3,90 em setembro.
Os índices de custos de produção foram criados pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e Conab. Santa Catarina e Paraná são usados como estados referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
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