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Demanda pela soja segue aquecida dentro e fora do país

Cenário segue elevando os preços e diminuindo a diferença entre os valores pagos no porto de Paranaguá (PR) e na região do Paraná

Demanda pela soja segue aquecida dentro e fora do país

A demanda pela soja brasileira segue aquecida, tanto pelas indústrias domésticas quanto pelos importadores, apontam analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Segundo eles, está sendo verificada, inclusive, “certa disputa entre esses compradores por novos lotes da oleaginosa”.

De acordo com os pesquisadores do Cepea, esse cenário segue elevando os preços e diminuindo a diferença entre os valores pagos no porto de Paranaguá (PR) e na região do Paraná. Vale destacar que, nos últimos dias, ambos os Indicadores renovaram as máximas e, agora, estão operando nos maiores patamares reais desde setembro de 2012 (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de julho/20).

Entre 7 e 14 de agosto, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá subiu 3,3%, indo para R$ 127,26/sc de 60 kg na sexta-feira, 14. Ressalta-se que há vendedores já ofertando R$ 130,00/sc no porto de Paranaguá. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou 2,8% no mesmo comparativo, chegando a R$ 121,54/sc de 60 kg na sexta-feira. Diante disso, a diferença entre os Indicadores de soja de Paranaguá e do Paraná é a menor desde 2016.