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Economia

Dólar fecha em R$ 5,47 e tem maior alta mensal desde março de 2020

Bolsa de valores registra maior queda diária desde outubro

Dólar fecha em R$ 5,47 e tem maior alta mensal desde março de 2020

 

 

Em um dia de nervosismo no mercado financeiro, tanto no Brasil quanto no exterior, o dólar voltou a aproximar-se de R$ 5,50. A bolsa de valores teve a maior queda diária desde outubro, depois de bater recorde no início de janeiro.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (29) vendido a R$ 5,474, com alta de R$ 0,039 (+0,71%). A cotação chegou a abrir com pequena queda, mas a tendência de valorização firmou-se ainda durante a manhã.

A divisa terminou a semana estável em relação a sexta-feira passada (22). O dólar só não subiu por causa da forte queda de 2,71% na terça-feira (26), quando a cotação tinha fechado em R$ 5,327. A moeda norte-americana terminou janeiro com valorização de 5,53%, depois de ter caído em novembro e em dezembro.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, teve um dia de tensão. O indicador fechou a sexta-feira aos 115.068 pontos, com recuo de 3,21%. Este foi o maior tombo desde 28 de outubro, quando o índice tinha caído 4,25%.

O Ibovespa terminou janeiro com queda de 3,3%. O índice começou o ano em alta, chegando ao fechamento recorde de 125.076 pontos em 8 de janeiro. De lá para cá, a bolsa passou a acumular perdas.

Fatores domésticos e externos interferiram no mercado financeiro nesta sexta. No Brasil, os investidores estão preocupados com o resultado da corrida para as eleições que decidirão o comando da Câmara dos Deputados e do Senado, na próxima segunda-feira (1º). No exterior, as principais bolsas caíram por causa dos atrasos na vacinação contra a covid-19 em vários países e da onda de compra de ações de empresas em dificuldade por pequenos investidores.

As compras coordenadas de papéis de empresas com problemas de caixa têm provocado prejuízos em grandes fundos nos Estados Unidos. Para cobrir as perdas, esses fundos vendem ações em suas carteiras, provocando queda nos principais índices norte-americanos.

*Com informações da Reuters