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Em Minas, Goiás e Paraná, preço do suíno salta até 75,9%

A maior valorização em termos nominais – sem levar em conta inflação do período – foi registrada no Paraná

Em Minas, Goiás e Paraná, preço do suíno salta até 75,9%

Os preços do suíno vivo registraram salto de até 75,9% no período de um ano, de acordo com levantamento do portal Suinocultura Industrial, com base nos dados da bolsa de suínos dos estados. Em Minas Gerais e Goiás, que têm o mesmo patamar de referência do mercado, o quilo do animal vivo chegou a R$ 7,80 nesta semana – o maior valor no país. Há um ano, o suíno vivo era comercializado a R$ 4,50 nesses estados.

A maior valorização em termos nominais – sem levar em conta inflação do período – foi registrada no Paraná. Em meados de agosto de 2019, o quilo do suíno vivo custava R$ 3,95. Já nesta semana, o valor chegou a R$ 6,95. A elevação no período de um ano foi de 75,94%.

Em todos os estados consultados pela Suinocultura Industrial, houve forte valorização do suíno vivo nos últimos meses. Santa Catarina, principal produtor e exportador do país, registrou valorização no quilo do animal de 67,87%. Neste caso, o preço chegou a R$ 6,95 no mercado independente.

Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em levantamento feito ainda em julho, as exportações recordes e o mercado interno em recuperação pressionam preço do suíno para cima.

O Indicador CEPEA/ESALQ do Suíno tem renovado as máximas nominais em todos os estados acompanhados. Em termos reais, os Indicadores de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são recordes da série, iniciada em julho de 2010 (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de julho/20).