Com uma crise de imagem causada pelas investigações da Operação Carne Fraca, atingindo a reputação do setor de proteína animal, a suspensão dos embarques para diversos mercados foi inevitável. O resultado dessas investigações podem ser vistas em mercados que ainda restringem as importações da carne brasileira. Conforme levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgados nesta terça-feira (11/07), os embargos totais em vigor (oficialmente informados) representam o equivalente a 0,42% dos embarques de carne de aves e 0,21% das exportações de carne suína (conforme números de 2016).
Após um intenso trabalho promovido pelo Governo Federal, com o apoio da ABPA – em relação a aves e suínos – os esclarecimentos foram prestados. Hoje, poucos embargos totais perduram. As suspensões em vigor, em sua maior parte absoluta, se referem às 21 plantas (dentre elas, quatro exportadoras de aves e de suínos) que foram suspensas, após determinação do Ministério da Agricultura brasileiro.
Os mercados que ainda permanecem fechados ao Brasil, de acordo com a associação, são: São Vicente e Granadinas, República do Congo, Moçambique, Santa Lucia, Trinidad e Tobago, Benin, Zimbábue, São Cristóvão e Nevis e Argélia (somente bovinos).