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Ásia

FAO eleva para 3,338 milhões número de suínos descartados devido a PSA

Número representa um incremento de 504 mil animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 30 de maio

FAO eleva para 3,338 milhões número de suínos descartados devido a PSA

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou, em sua última atualização, que 3.338.592 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana (PSA). O número representa um aumento de 504 mil animais em relação ao levantamento anterior da organização, de 30 de maio. Os dados da organização foram contabilizados até seis de junho. De acordo com a FAO, o balanço da entidade compila informações extraídas dos órgãos federais dos países.

A situação mais crítica continua sendo a da China, onde foram detectados dois novos focos da doença, somando 138 focos em 32 províncias, incluindo a região de Hong Kong. Desde a identificação do surto, em agosto do ano passado, 1,133 milhão de animais foram eliminados.

Número de PSA relatado por região até o início do mês na China

No Vietnã, a epidemia atingiu mais nove províncias, totalizando 54 regiões afetadas pela doença desde 19 de fevereiro. Segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país, 2,2 milhões de suínos foram eliminados em virtude da infecção com o vírus.

Áreas recentemente afetadas na semana e a distribuição pelo Gabinete Regional de Saúde Animal (RAHO), Vietnã

A Coreia do Norte permanece com um foco da doença identificado, desde 23 de maio, afetando uma província e levando à eliminação de 77 animais. Quanto à Mongólia, desde o primeiro caso detectado em 15 de janeiro, 11 surtos foram notificados em seis províncias e em uma cidade, levando à eliminação de 3,1 mil animais. No Camboja, 2,4 mil animais foram descartados, com um foco detectado em uma província, em 2 de abril. Nesses países, os números se mantiveram em relação ao balanço anterior.

Os dados da FAO divergem das estimativas de mercado, por contabilizarem somente os números divulgados pelos órgãos oficiais de cada país.