França e China fazem acordo para que comércio da carne suína não pare, mesmo com surto de PSA
A proibição geral do comércio de carne pela China e outros países importadores têm interrompido regularmente as exportações de zonas de exportação de carne na Europa e nas Américas
A França assinou nesta segunda-feira um acordo com o principal cliente de exportação, a China, para garantir que o comércio de carne suína continue, mesmo que ocorra um surto de peste suína africana, potencialmente fornecendo um plano para países europeus ameaçados pela doença suína.
A proibição geral do comércio de carne pela China e outros países importadores devido a surtos de PSA e outras doenças, como a gripe aviária, têm interrompido regularmente as exportações de zonas de exportação de carne na Europa e nas Américas.
A China é o maior mercado de exportação de carne suína da França e da União Europeia, com a demanda chinesa crescendo nos últimos dois anos diante da devastação do rebanho doméstico pela PSA.
A PSA, mortal para porcos, mas inofensiva para humanos, não está presente na França, mas se espalhou pela Europa e casos em javalis foram encontrados na Bélgica, perto da fronteira francesa, três anos atrás.
O acordo de segunda-feira, que entra em vigor imediatamente, significa que a China permitirá as exportações de carne suína de regiões não afetadas da França, se a doença ocorrer em outras partes do país, disseram os ministérios da economia e da agricultura franceses em um comunicado.
“Este acordo é o primeiro deste tipo a ser assinado pela China em favor de um país da União Europeia. É, portanto, um modelo e anuncia futuros acordos com outros setores e países”, disse o ministro da Agricultura da França, Julien Denormandie.
O Ministério das Finanças da China disse em um comunicado separado que saudou “a entrada em vigor do acordo de gestão regional para a peste suína africana”.
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