Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Minas Gerais

Instituto adota nova tecnologia em certificação para suínos

O uso da nova tecnologia trará transparência e agilidade ao processo de supervisão para a certificação das 29 GRSCs

Instituto adota nova tecnologia em certificação para suínos

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) deu início nesse mês à certificação das Granjas Reprodutoras de Suídeos Certificados (GRSCs) utilizando tecnologia em dispositivo móvel desenvolvida pelo próprio instituto. Até então, o trabalho de campo para essa certificação era feito em formulários impressos.

Minas Gerais possui o quarto maior rebanho nacional de suínos, com 5,1 milhões de animais, e o terceiro maior rebanho de matrizes fêmeas em reprodução, com 308.854 animais. Nesse contexto, as GRSCs assumem uma função importante, pois são certificadas como livres de peste suína clássica, doença de aujeszk, brucelose, tuberculose, sarna e livre ou controlada para leptospira. Essa condição coloca as granjas no topo da pirâmide sanitária e genética da suinocultura brasileira como fornecedoras de matrizes, reprodutores e material genético de alta qualidade para o mercado. Minas possui 29 dessas granjas, que abrigam cerca de 39 mil reprodutores de suídeos certificados.

O uso da nova tecnologia trará transparência e agilidade ao processo de supervisão para a certificação das 29 GRSCs. De acordo com o assessor da Diretoria Técnica do IMA, Bruno Rocha de Melo, o uso do dispositivo móvel padroniza as atividades, facilitando o trabalho dos fiscais no campo.

A partir de agora, os fiscais utilizarão tablets com os critérios de sanidade animal a serem avaliados como pré-requisito para a certificação. Melo explica que, para cada atividade realizada em campo, são disponibilizadas listas de verificações em substituição aos documentos físicos.

“O sistema não é apenas uma ferramenta de coleta de dados ou imagens, mas é também um instrumento de apoio técnico para nosso fiscal, orientando-o, no passo-a-passo, durante o trabalho de verificação nestas granjas”, destaca. Entre os critérios e condições avaliados, estão a estrutura física do local, a adoção de práticas de biosseguridade, a assistência médica veterinária e o controle de trânsito dos animais. A fiscalização visando à certificação é feita semestralmente, em uma primeira etapa nos meses de março e abril e na segunda etapa em setembro e outubro.