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Marcas investem em marketing para retomada dos negócios para 2018

De acordo com Associação Brasileira de Anunciantes o pior ficou para trás e marcas devem investir mais em 2018

businessman leaning against a concrete wall with color city concept
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As projeções de retomada do crescimento do Brasil em 2018 animam alguns dos principais anunciantes do país, que compartilham a sensação de que o pior já passou. A afirmação está na matéria divulgada pelo site Propmark, especializado em conteúdo de comunicação e marketing.

“De acordo com a previsão mais recente do Banco Central, a expectativa é de expansão de 2,7% da economia neste ano, o que indica que a recuperação de rota está em pleno curso. Se por um lado as eleições presidenciais trazem um cenário de incerteza para o segundo semestre, por outro, o mercado demonstra otimismo com a volta da confiança no consumo. Dessa forma, investimentos em estratégias de marketing e publicidade tendem a ganhar vigor já nos primeiros meses do ano”, descreve a reportagem. 

“As nuvens mais carregadas pelas quais passamos começam a ficar para trás e 2018, certamente, será um ano melhor para toda a sociedade brasileira”, resume Sandra Martinelli, presidente-executiva da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), em entrevista ao site especializado. “A perspectiva é de que seja um ano melhor sob o ponto de vista da atividade econômica e também com relação ao crescimento do PIB”, completa.

As empresas consultadas pela reportagem da Propmark, acreditam que, com a melhora dos indicadores econômicos, o consumo tende a crescer de maneira gradual. “Temos uma visão otimista, com a economia mais aquecida e uma retomada lenta do crescimento e evolução do consumo. Acreditamos que este otimismo vai impactar positivamente a maior parte dos setores, inclusive telecom”, analisa Marina Daineze, diretora de imagem e comunicação da Vivo.

Como fazer o seu público ajudar a construir sua marca

Será também ano de Copa do Mundo, esse, aliás, é um tópico comum entre os anunciantes entrevistados: todos estão se preparando para uma comunicação mais personalizada em 2018. “Como uma marca que atende a diferentes perfis de clientes, iremos inovar em soluções de conexão para atender a necessidades específicas de nossos públicos. Para isso, vamos otimizar ferramentas de business intelligence e big data para adequar ofertas e desenvolver comunicações mais segmentadas. Também vamos concentrar esforços na melhoria da experiência do cliente, buscando agilizar e simplificar processos”, revela Marina Daineze.

A Avon também projeta a retomada do crescimento da economia e de seus investimentos. “Neste ano, ainda falaremos muito sobre marketing digital e engajamento. Acredito que veremos as marcas vivendo sob um saudável descontrole de suas mensagens: as marcas não são as donas de suas falas. Por isso, acredito que o que mais desafiará a publicidade é saber como fazer o seu público ajudar você a construir sua marca. Uma marca só será forte e sustentável se seus públicos participarem de sua construção”, avalia Marise Barroso, vice-presidente de marketing da empresa.

O marketing pode ser grande vetor para influenciar o mundo dos negócios

O grande desafio para executivos de marketing em 2018 é superar a nuvem negativa que afetou a economia brasileira nos últimos anos, ao mesmo tempo que lutam para manter a relevância de suas marcas, engajando pessoas a partir de propósito e valores claros. “O nível de exigência dos consumidores é cada vez maior e a experiência com a marca deve ir além dos pontos de atendimento. É preciso tornar cada contato com a marca o mais fluido e instantâneo, garantindo a melhor experiência para o cliente”, concorda Marina Daineze, da Vivo.

“Estamos convictos de que o marketing pode ser grande vetor para influenciar o mundo dos negócios, contribuindo para uma sociedade mais livre e responsável. Com isso em mente, acreditamos que os principais desafios do marketing e do mercado não somente em 2018, mas nos próximos três anos, serão marketing de conteúdo, consumo consciente, protagonismo colaborativo, tecnologia e seu impacto na comunicação e marketing, o futuro modelo de comunicação e marketing e a próxima geração de consumo de comunicadores e gestores de marketing”, diz Sandra Martinelli, da ABA.