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Mercado internacional tímido inviabiliza comercialização

Para driblar a crise, produtores catarinenses, gaúchos e paranaenses, estão reduzindo o tempo de engorda e conseqüente peso ao abate de suínos.

Redação SI 02/10/2002 – Para driblar a crise enfrentada na suinocultura brasileira, produtores catarinenses, gaúchos e paranaenses, estão reduzindo o tempo de engorda e conseqüente peso ao abate. Porém, nos demais estados, os produtores enfrentam dificuldades de colocação dos animais no mercado, bem como de manutenção dos plantéis, pela elevação dos custos, além da participação insignificante no mercado internacional (inferior a 3%).

Economistas do Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo afirmam que o desempenho econômico para a suinocultura não deverá experimentar resultados satisfatórios como aqueles obtidos em 2001, quando foram produzidas 124 mil toneladas da carne suína, superando em 11% a de 2000.

As perspectivas para 2002 eram de um superávit de 7% sobre 2001, mas o excesso de oferta demonstra a frustração dos produtores. As perspectivas de curto e médio prazos são de continuidade do comprometimento econômico da atividade. Assim, é imprescindível a necessidade de medidas de ajuste no setor produtivo, visando a um reequilíbrio do mercado.

Esse ajuste deverá ser iniciado na base de produção (plantel), com a diminuição do alojamento de matrizes, para que no médio prazo o mercado consiga absorver os excedentes de produção hoje existentes, visando à recuperação de rentabilidade.