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Insumos

Milho acumula alta de 10% em outubro e sojicultores continuam retraídos

Demanda aquecida tem impulsionado os preços do milho em praticamente todas as regiões, por outro lado sojicultores seguem reticentes nas negociações

Milho acumula alta de 10% em outubro e sojicultores continuam retraídos

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (28/10) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a demanda aquecida tem impulsionado os preços do milho em praticamente todas as regiões consultadas pelo Cepea, especialmente nas consumidoras, como a paulista e a catarinense, em outubro.

Na parcial deste mês (até o dia 25), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas/SP) avançou 10,62%, R$ 42,81/sc de 60 kg na sexta-feira, 25. Porém, o movimento de alta foi interrompido nessa quinta-feira, e esteve atrelado à ausência de compradores, que já haviam negociado em patamares superiores até a quarta-feira, 23.

Por outro lado, as recentes chuvas registradas no Brasil melhoraram a umidade do solo, favorecendo as atividades de semeio de soja, de acordo com informações obtidas pelo Cepea. De modo geral, previsões indicam precipitações na maior parte das regiões produtoras brasileiras nos próximos dias, o que deve favorecer a continuidade do semeio.

Na região norte de Mato Grosso e nas principais praças que também cultivam o algodão (como Sapezal, Campo Verde e Campo Novo do Parecis), por exemplo, a umidade do solo está boa. Esse cenário animou produtores, tendo em vista que o semeio de soja voltou a ficar dentro da normalidade, o que deve permitir o cultivo de algodão após a colheita da oleaginosa.

Quanto aos negócios, segundo pesquisadores do Cepea, mesmo com o maior nível pluviométrico, ainda há incertezas quanto ao volume a ser produzido na safra 2019/20. Com isso, sojicultores seguem reticentes nas negociações, tanto do estoque da temporada 2018/19 quanto de contratos a termo para 2020.