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Minisimpósio sobre barreiras de saúde e comercialização de suínos abriu a tarde de palestras de hoje (17) na Abraves

Palestras apresentaram as visões da indústria, do governo e das universidades sobre o tema.

Redação SI 17/10/2001 (Porto Alegre-RS) – Na tarde desta quarta-feira (17/10) foi apresentado X Congresso da Abraves o minisimpósio sobre Barreiras em Saúde Animal e Comercialização de Suínos. Abrindo o painel Rogério Kerber, presidente do Sindicarnes do Rio Grande do Sul, deu a visão da indústria sobre as barreiras sanitárias na comercialização de carnes e produtos suínos no Estado e no Brasil.

Em sua apresentação Kerber apresentou dados e registros da produção suinícola gaúcha em relação aos outros Estados. Segundo ele, a produção d suínos no Rio Grande do Sul este ano apresentou um crescimento de 5,07% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, alertou que a produção gaúcha ainda caminha à frente da demanda interna. “Esses dados demonstram a necessidade de expansão e  otimização da atividade a região”, afirma Kerber.

No que se refere às exportações o Estado fechou o ano de 2000 com os mesmos índices apresentados pelo País, ou seja, um incremento de 46,5%. De acordo com Kerber, de janeiro a julho deste ano a indústria da carne suína gaúcha enviou cerca de 6.546 mil toneladas para o exterior. No mercado interno foi verificado um leve crescimento da demanda da carne suína que, segundo ele, é fruto do esforço de todos os envolvidos com a atividade no Estado.

As exportações brasileiras devem alcançar a marca de 220 mil toneladas este ano. “Essa estimativa é perfeitamente factível e devemos alcançar essa marca”, diz. Até o  mês de agosto as exportações brasileiras chegaram a 161 mil toneladas, superando a marca verificada em 2000. A Rússia segue como o principal mercado consumidor de carne suína brasileira.

Kerber ainda fez uma breve explanação sobre as diversas barreiras impostas à carne suína brasileira tanto no mercado interno quanto no externo. Segundo ele, as barreiras internas são uma das principais responsáveis pela perda da competitividade da suinocultura gaúcha em relação a outras regiões do País. Já sobre as barreiras externas Kerber destacou que em muito pouco tempo questões como rastreabilidade, bem-estar dos animais e proteção ambiental serão de suma importância para o sucesso da atividade. “Em breve, a suinocultura brasileira será rigorosamente obrigada a atender a esses itens”, diz. O minisimpósio apresentou ainda palestras com a visão acadêmica e do governo federal sobre as barreiras sanitárias.