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Oportunidades

Mulheres de Origem estimula o trabalho feminino na construção de fazendas solares

Iniciativa da Órigo Energia tem como foco o ensino e o preparo de mulheres para um setor até então dominado por homens

Mulheres de Origem estimula o trabalho feminino na construção de fazendas solares

Pensando na retomada da economia, em formas de gerar energias mais limpas e dar oportunidades, a Órigo Energia criou o projeto Mulheres de Origem. O objetivo da empresa é incentivar o trabalho feminino na construção das fazendas solares na região de Papagaios, em Minas Gerais, onde a empresa tem duas fazendas solares com capacidade de 2,5 MW.

Hoje, mais de 50% dos colaboradores da Órigo Energia são mulheres, sendo 46% dos cargos de liderança. Uma delas é justamente Tatiana Fischer, que está na empresa há quase cinco anos.

A medida já vem melhorando a vida das mulheres da região, conectando-as a questões fundamentais, como a inclusão na sociedade economicamente ativa e gerando também perspectivas de futuro profissional para essa população. E ainda o atual momento do país é um dos pontos relevantes desse cenário, já que estimativas do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (IPEA), por exemplo, apontam que o mercado de trabalho no Brasil começa a dar sinais leves de retomada, apesar de haver muito o que se recuperar ainda, pois somente em 2021, foram firmados 3.087.490 acordos para redução de salário ou suspensão de contrato com o objetivo de manter o emprego durante a pandemia; desse total, 53,67% correspondem a mulheres.

“O foco do projeto é oferecer mais do que uma vaga de trabalho. As mulheres que fazem parte da iniciativa estão se reinventando e aprendendo uma função que nunca imaginariam exercer, já que até então a construção de plantas de energia solar era caracterizada por equipes, quase em sua maioria, masculina”, detalha Tatiana Fischer.

Oportunidades para as mulheres nas fazendas da Órigo em Papagaios (MG)

A geração de postos de trabalhos diretos para a construção das duas plantas foi de 64 vagas, sendo 26 delas ocupadas por mulheres, todas em regime CLT. Algumas das gestoras da obra, sob os cargos de “site manager” e “coordenadora de equipe”, também são mulheres e, muitas delas, são responsáveis pela renda familiar. “É uma equipe bastante diversa, que inclui muitas mães solo e vários casos de mulheres que estão em seu primeiro emprego sob o regime CLT, para o qual tiveram de emitir a carteira de trabalho”, afirma Tatiana.

Osvaldo Cruz, Head de Engenharia da Órigo, conta que, dentro da área de engenharia, ocorre o projeto e a execução das fazendas solares. Segundo ele, conforme essa possibilidade de trabalho foi chegando em áreas específicas, a procura foi grande. “Normalmente, essas fazendas ficam em áreas mais distantes dos centros, com perspectivas profissionais mais reduzidas e, nesse cenário, as mulheres começaram a se candidatar e nós, então, começamos a treiná-las”.

E com essa diversidade na construção da fazenda solar, há ganhos também para a empresa. “Mesmo para algumas mulheres sendo o primeiro trabalho ou uma profissão com a qual não estavam acostumadas, notou-se um trabalho extremamente eficiente, detalhista, obras mais limpas e organizadas. Os gestores de times também relataram que o processo foi muito eficiente”, conta Tatiana, que figura entre as executivas líderes da companhia, atuando como CMO (Chief Marketing Officer).