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Pesquisa

No Peru, mais de 63% das mulheres decidem estratégia na suinocultura

63,13% das mulheres decidem as ações a serem tomadas na suinocultura, em comparação com 36,87%, que representa o poder de decisão que os homens exercem no desenvolvimento da atividade

No Peru, mais de 63% das mulheres decidem estratégia na suinocultura

63,13% das mulheres decidem as ações a serem tomadas na criação de porcos em nosso país, em comparação com 36,87%, que representa o poder de decisão que os homens exercem no desenvolvimento dessa atividade; Isso é revelado por uma pesquisa nacional realizada pelo Ministério da Agricultura e Irrigação (Minagri), através do Serviço Nacional de Saúde Agrícola (Senasa)

Para obter os resultados da pesquisa ‘Caracterização do criador de porcos’, 2048 pesquisas com criadores de porcos foram analisadas por meio das 25 Diretorias Executivas do Senasa em todo o país, que eles visitaram em suas fazendas.

A leitura desta pesquisa realizada em junho de 2017 determinou em quem o processo de tomada de decisão se baseia no quintal, na família ou em casa, em pequena escala não tecnificada ou com menos de 600 animais; Os resultados obtidos foram considerados a base da análise e o estabelecimento de planos de desenvolvimento que promovam a educação, no marco das políticas do setor para o desenvolvimento da agricultura familiar em nosso país.

A pesquisa mostra que nas montanhas e na selva, é a mulher que decide criar porcos em 72,22% e 51,52%, respectivamente; eles realizam essa atividade para melhorar a economia familiar através do uso adequado de seu tempo e espaço em casa. Também indica que, no litoral, em 45,7% dos casos, é o homem quem toma as decisões nesse tipo de educação.

Os resultados em geral destacam o papel de liderança da mulher no núcleo familiar, pois 58,25% responderam que a mãe é quem decide criar o porco e 33,15% mencionaram o pai; Por outro lado, um grupo de entrevistados respondeu que os filhos decidem (3,17%) e 3,42% apontaram para as filhas, que também são consideradas colaboradoras do apoio familiar. A pesquisa considera a participação em decisões desse tipo, com 0,59% para o avô e 1,42% para a avó, no caso de criação herdada.

Da mesma forma, 66,7% dos entrevistados responderam que a mãe é responsável por criar os porcos, porque é ela quem decide a alimentação, a limpeza, os cuidados de saúde e o manejo reprodutivo. O pai representa 23,44%, o filho 5,81% e a filha 3,37%.

59,23% responderam que a venda de porcos em mercados ou feiras é decidida pela mãe, sendo essa tendência evidente nas montanhas e na selva; 34,86% responderam que é principalmente o pai, principalmente no litoral. No entanto, apesar de ser a mãe a promotora de vendas nas montanhas e na selva, não se pode concluir que é ela quem tem a renda dessas vendas.

A criação de suínos em nosso país é realizada de várias maneiras: tecnificada, semi-técnica, criação familiar, quintal, entre outras; e constitui uma atividade encarregada da mulher que assume um papel de liderança, uma vez que este trabalho representa um suporte na geração de recursos e fonte de proteínas para sua família.