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Biosseguridade

O Brasil está fazendo o suficiente para se proteger da PSA?

Chegada da doença ao Timor Leste, atravessando o oceano, é alerta para o Brasil; país possui 29 aeroportos internacionais, mas apenas dois cães farejadores para fiscalizar bagagens

Por Anderson Oliveira

O salto de pouco mais de 2,4 mil quilômetros que a Peste Suína Africana (PSA) deu entre as Filipinas e o Timor Leste aponta que o vírus pode cruzar oceanos e chegar ao quintal de produtores de qualquer lugar no mundo. O mar e a Indonésia separam o Timor Leste tanto das Filipinas quanto do Vietnã, que sozinho perdeu mais de cinco milhões de animais pela enfermidade. Antes mesmo de o Timor Leste registrar surto de PSA, a Austrália já buscava estratégia para impedir a chegada do vírus em seu território. Menos de 700 quilômetros de oceano separam os dois países. O longo tempo de sobrevivência do vírus, no entanto, é algo que gera temor mesmo em lugares mais afastados dos focos atuais, como o Brasil. Produtos alimentícios são a forma mais comum de transmissão da doença. Quando a PSA chegou ao território brasileiro, em 1978, a principal hipótese foi de que restos de alimentos de aviões contaminados tenham sido oferecidos a criações de suínos em municípios do Rio de Janeiro. Pouco depois, doença se alastrou por cidades do interior de São Paulo a Minas Gerais. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirma que está adotando uma série de medidas para impedir uma nova chegada da PSA no país. No entanto, são medidas ainda tímidas e que geram preocupação ao setor produtivo.

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