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Perdigão supera meta em Rio Verde

Depois de fazer decolar seu programa de integração de aves e suínos em Rio Verde, a Perdigão trabalha para consolidar as granjas.

Da Redação 10/07/2002 – Depois de enfrentar e superar as dificuldades iniciais para fazer decolar seu programa de integração de aves e suínos em Rio Verde, a Perdigão trabalha, agora, juntamente com os criadores, para consolidar as granjas e festeja o feito de ter superado suas próprias metas. No final do mês passado, aponta o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Perdigão, Nelson Vas Hachklauer, foram firmados com o Banco do Brasil os últimos contratos de financiamento dos integrados, que no total somaram R$ 152 milhões, envolvendo perto de 300 criadores, numa estimativa aproximada.

A área construída é superior a 1,3 milhão de m2, para abrigar um plantel acima de 300 mil suínos e mais de 12 milhões de aves, completa Hachklauer, traduzindo em números o projeto do grupo em Rio Verde. Somente na área da integração, a previsão é de criação de entre 750 a 780 empregos. Só na minha granja conseguimos tirar três famílias da cidade, levando-as de volta ao campo, acrescenta o criador Flávio Bimbato, que cria 200 mil aves em Santa Helena em regime de integração com a Perdigão.

Diferenças culturais e as dimensões do projeto haviam retardado o abate de aves em Rio Verde, cujo início foi adiado de junho para o início de outubro de 2000. O grupo correu para acertar o cronograma e mantém sua previsão de atingir a capacidade máxima de abate entre o final de 2003 e o começo de 2004, como previa o projeto original. Até lá, o abate de aves deve atingir 281,5 mil aves por dia, além de 3,5 mil suínos. Hoje, de acordo com Hachklauer, a matança de aves tem girado em torno de 200 mil a 220 mil (78% do total), com o abate diário de 2,6 mil a 2,7 mil porcos (77% do total).

O atraso, remediado com a importação de antigos parceiros do Sul do País, não impediu que a Perdigão ultrapasse suas próprias metas na área da integração. O projeto original previa a implantação de 478 granjas de aves, 292 módulos de engorda de suínos e 62 de produção de leitões. Fechados os números finais, serão 512 granjas de aves, 296 para engorda de porcos e 63 para leitões. Completam o projeto outras 26 unidades de produção de ovos.

Dos módulos do sistema de criação de leitões, 71,4% ou 45 já começaram a alojar os animais, num total de 500 matrizes por granja. Entre os módulos de terminação de leitões, 64,5% (ou 191) também iniciaram o alojamento de 191 mil suínos. No sistema avícola, 78% das granjas (374) já receberam animais.