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Sanidade

Peste suína africana ainda afeta granjas comerciais na Romênia

A grande maioria dos surtos ocorreu em pequenas granjas e criações domésticas. 

De acordo com o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Bucareste, citando dados da Autoridade Nacional Veterinária e de Segurança Alimentar, o número de surtos ativos de peste suína africana (PSA) na Romênia totalizava 401 em meados de março, incluindo 14 em granjas comerciais. Embora o número total seja menor do que os registrados nos primeiros trimestres de 2019 e 2020, relatos na mídia romena indicam que o número de surtos em granja maiores, com estoque de pelo menos 20 mil animais, é maior na comparação anual. “Logo, os impactos reais sobre a produção de carne suína, descarte de carcaças e despesas com desinfecção provavelmente são maiores”, disse o adido em comunicado.

A grande maioria dos surtos ocorreu em pequenas granjas e criações domésticas. No entanto, quando granjas comerciais estão localizadas dentro das zonas de proteção ou de monitoramento (num raio de 3 km e 10 km, respectivamente, de áreas com casos positivos de PSA), há restrição de movimentação de animais para outras granjas ou abatedouros, explicou o adido. Isso cria problemas logísticos para os criadores comerciais afetados.

Em 2020, o estoque de suínos na Romênia caiu 2,6% ante o ano anterior. Já o número de matrizes diminuiu 4% na mesma comparação, de 309 mil para 297 mil. Com isso, a importação de leitões aumentou 17,6% no ano passado, afirmou o adido.