Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Mercado

Plasson investe em suinocultura mirando conquistar 25% do mercado de equipamentos

Com tradição no mercado avícola, a empresa passa a dispor de linhas completas para a produção de suínos

Plasson investe em suinocultura mirando conquistar 25% do mercado de equipamentos

O mercado brasileiro de equipamentos para suinocultura ganhou um concorrente de peso. Tradicional no ramo avícola, a Plasson resolveu investir com força no segmento suíno. Foram R$ 15 milhões aplicados na estruturação de linhas específicas em sua fábrica, assim como na aquisição de máquinas e moldes. Os primeiros equipamentos fabricados chegaram ao mercado no final de 2014, sendo que hoje a empresa já conta com uma linha completa, inclusive com estações de alimentação automática de matrizes em sistema de gestação coletiva, produzidas por intermédio de uma parceria com a americana Osborne.

As vendas dos equipamentos para suínos já correspondem a 10% do faturamento bruto da Plasson, que no ano passado fechou em R$ 250 milhões. A meta é encerrar 2017 com um percentual de 15%, projetando para os dois próximos anos abocanhar uma fatia de 25% do mercado nacional de equipamentos para suínos. “O nosso objetivo é trazer para a suinocultura um alto nível tecnológico por meio de inovações, controladores remotos, sistemas de monitoramento, enfim, tudo o que envolve a gestão da produção em si, algo que dentro das criações de suínos tem ainda um enorme potencial de crescimento”, aponta Gilberto Franke Hobold, diretor Geral da Plasson no Brasil.

A entrada no segmento de suinocultura integra um plano estratégico da empresa visando ampliar o seu raio de atuação tanto no mercado nacional quanto no da América Latina, incluindo o México, englobando linhas completas de equipamentos para frangos, matrizes, perus e suínos, assim como para poedeiras, segmento que a Plasson também passa a atuar com a recente aquisição da empresa ATI Sangyo [Veja matéria edição 1267 da Avicultura Industrial]. A própria marca da empresa se transformou, passando agora a ser Plasson Livestock, mais adequada ao novo conceito de englobar diversas atividades produtivas em suas linhas de equipamentos.

O projeto direcionado ao desenvolvimento de linhas de produtos para suinocultura começou a ser gestado por volta de 2010, quando a empresa inaugurou sua atual fábrica em Criciúma, na região Sul de Santa Catarina. Naquele momento, a empresa buscava concentrar em si todos os processos fabris de seus equipamentos, antes em parte terceirizados, garantindo qualidade e eficiência a todas as etapas produtivas, desde a recepção da matéria prima até a entrega nas granjas de seus clientes. Hoje, a fábrica já dobrou de tamanho, ocupando uma área construída de 14 mil m2.

Os investimentos em suinocultura foram precedidos por análises de mercado que apontaram algumas tendências para a Plasson. Primeiro, a necessidade cada vez maior da incorporação de tecnologias que contribuíssem para a eficiência de gestão da produção, com modelos de granjas mais automatizadas, resultado do encarecimento e escassez da mão de obra. Segundo, sistemas produtivos que agregassem maior bem-estar aos animais, o que passou a ser exigido por consumidores e grandes redes supermercadistas e de fast food, principalmente. “Naquele momento, a empresa compreendeu que o mercado caminharia com força para sistemas produtivos que adotassem a gestação coletiva de matrizes, um modelo que atende as normas de bem-estar animal e que de tendência logo passaria a ser adotado quase como padrão das grandes indústrias integradoras de suínos no país”, comenta o gerente de Negócios da Plasson, Fernando Oliveira.

Leia a reportagem especial na íntegra AQUI 

2017