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Preços do milho fecham setembro em queda

Disparidade entre as ofertas de compradores e os pedidos de vendedores de soja tem limitado as negociações

Preços do milho fecham setembro em queda

Os preços do milho encerraram o mês de setembro em queda na maior parte das praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), exceto no Rio Grande do Sul e no Nordeste.

Segundo os pesquisadores do Cepea, a pressão vem do maior interesse de venda por parte de muitos produtores, devido à necessidade de “fazer caixa” para custear a safra de verão. Já compradores, atentos ao movimento de queda, limitam as aquisições, à espera de novas desvalorizações.

No RS e no Nordeste, a disponibilidade do cereal é menor, cenário que tem resultado em alta nos preços – no estado sulista, agentes aguardam o desenvolvimento da temporada de verão, enquanto no Nordeste, a quebra de safra limita a oferta e impulsiona as cotações.

Na região de Campinas (SP), a disparidade entre as ofertas de compradores e de vendedores segue limitando os negócios. Entre 21 e 28 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa registrou queda de 0,5%, a R$ 39,40/saca de 60 kg na sexta-feira, 28. No acumulado do mês, a baixa foi de 4,14%. Em relação à média do Indicador em setembro, foi 2,1% inferior à de agosto.

Já a soja, devido à disparidade entre as ofertas de compradores e os pedidos de vendedores, cresceu nos últimos dias, influenciada pela desvalorização do dólar frente ao Real.

Segundo os colaboradores do Cepea, compradores têm interesse em negociar, mas questões relacionadas à logística limitam os fechamentos. Já vendedores se mostram capitalizados e sem necessidade imediata de comercializar – muitos não têm volume disponível para venda.

Entre 21 e 28 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) permaneceu praticamente estável (-0,1%), a R$ 95,62/saca de 60 kg na sexta-feira, 28. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná teve ligeira queda de 0,6%, a R$ 88,99/sc de 60 kg no dia 28. As médias destes Indicadores em setembro estiveram 6,2% maiores que as de agosto e as mais altas desde julho/16, em termos reais;