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Bolsa de Suínos

Preços do suíno vivo deixam de subir

Apenas o Rio Grande do Sul registrou valorização do suíno vivo nos últimos dias

Preços do suíno vivo deixam de subir

Apenas o Rio Grande do Sul registrou valorização do suíno vivo nos últimos dias. Ainda assim, a elevação de preço foi de apenas três centavos. Era R$ 4,17 no dia 12 deste mês e passou para R$ 4,20, uma valorização de 0,72%. Em São Paulo, a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) tem atuado para que, agora, os preços não recuem, uma vez que os suinocultores amargam perdas.

“O mercado do suíno vivo está pagando a conta. Isso no nosso modo de ver não pode continuar”, apontou o presidente da APCS, Waldomiro Ferreira Júnior. Segundo ele, a carcaça do animal abatido na região de Campinas tem o preço médio de R$ 7,05 o quilo. O valor representa, acrescenta, o mínimo de R$ 4,52 o quilo do animal vivo. “As distorções são absurdas e comprometedoras ao setor primário”, reclama.

Em meio a esse cenário, a entidade de suinocultores independentes tem recomendado aos produtores associados que não vendam os animais por menos de R$ 4,53 por quilo. “Alguém precisa sair da ‘zona do comércio’”, aponta Ferreira Júnior. O presidente da APCS aponta que representantes do setor de proteína animal estão apontando a falta da carne suína em nível mundial, o que beneficiar até mesmo a carne de frango.

Ele ressalta ainda a diferença de preços entre o suíno e o bovino. Segundo Ferreira Júnior, historicamente a arroba do suíno custa 75% da arroba do bovino. Atualmente, contudo, a arroba do boi está a R$ 158. Ou seja, aponta o presidente da APCS, a arroba suína deveria estar custando R$ 118,50.

Preços nos estados

Os preços do suíno vivo em sete dos oito estados consultados pela Suinocultura Industrial seguem os mesmos de duas semanas atrás (consulte aqui). A estagnação interrompe uma trajetória de alta que ocorria desde fevereiro deste ano. Segundo analistas da Scot Consultoria, a entrada da segunda semana do mês de abril deixou o mercado menos movimentado. Isso explicaria a momentânea estagnação de preços.

Para o ano, contudo, as expectativas continuam sendo positivas dada continuação da Peste Suína Africana (PSA), na China. “As apostas estão no crescimento das compras do produto brasileiro”, concluem os analistas da Scot.