Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Peste Suína Clássica

Produtores do interior de Roraima serão orientados sobre peste suína clássica

O Serviço Veterinário Estadual visitará algumas propriedades localizadas nas vicinais por todo interior do Estado

Produtores do interior de Roraima serão orientados sobre peste suína clássica

Produtores rurais com criação de porcos serão visitados pelos fiscais agropecuários da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária) a fim de serem informados sobre a necessidade de proteção dos porcos contra a peste suína clássica (PSC). A ação inicia na próxima semana.

Na visita preliminar em propriedades com criação de porcos, os fiscais do Serviço Veterinário Estadual irão informar aos criadores que a peste suína clássica é uma doença de notificação obrigatória, que causa perdas diretas, associadas à morbidade e mortalidade de leitões, além da queda de produtividade e fertilidade, agregando custos à produção e impactos econômicos ao Estado.

O Serviço Veterinário Estadual visitará algumas propriedades localizadas nas vicinais por todo interior do Estado para cadastrar os suinocultores, fazer levantamento de números de animais, examinando os suínos, dando aos produtores informações importantes para proteção do plantel, além do controle do trânsito.

O programa estadual de sanidade suína vai intensificar as ações de educação sanitária e vigilância para evitar a ocorrência da PSC em Roraima, já preparando para o amplo trabalho de sorologia que será feito em agosto, onde será feito um estudo geral da suinocultura em Roraima, procurando detectar a existência ou não do vírus.

No Plano Estratégico Brasil Livre da Peste Suína Clássica, criado pelo Ministério da Agricultura, as ações foram regionalizadas com o objetivo de englobar diferentes realidades socioeconômicas, ambientais e epidemiológicas Roraima pertence a Região III, onde não há registro de ocorrência da PSC nos últimos 15 anos.

O objetivo do Plano Estratégico é erradicar a PSC na Zona não Livre (ZnL) do Brasil, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas pela doença e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

Mesmo sem ter registro de ocorrência se faz necessário, segundo enfatizou o presidente da Aderr, Kelton Lopes, um conhecimento amplo do sistema produtivo de suínos e da condição epidemiológica da doença. “Se a gente não tem informações e ações de vigilância para a defesa da suinocultura no Estado, não podemos dar garantias da ausência da doença”, disse.

A doença

Conhecida como cólera ou febre suína, a doença é altamente contagiosa, pois possui uma taxa elevada de contaminação e de alto grau de disseminação nos suínos, mas não oferece risco à saúde humana, nem a outras espécies de animais. Ela afeta tanto os porcos domesticados quanto os asselvajados.

A doença pode causar grandes perdas socioeconômicas, porque pode provocar restrições comerciais de regiões que não têm a doença. Sendo uma fonte de renda para muitos produtores, sua ocorrência também traz uma ameaça na posição do Brasil no ranking mundial de comercialização de suínos.