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Bolsa de Suínos

Seguindo a tendência, preço do animal vivo ganha mais impulso nos principais Estados produtores

Fundamentos básicos para o realinhamento dos preços é a oferta x demanda

Seguindo a tendência, preço do animal vivo ganha mais impulso nos principais Estados produtores

A terceira semana de julho manteve a média de melhora nos preços para o mercado independente. Nos três principais estados produtores, a segunda-feira (17/07) fechou com aumento nos preços do quilo do animal vivo. Um aumento ainda tímido, porém satisfatório. Em SC, o valor referência ficou em R$ 3,60. No Paraná, o preço subiu para R$ 3,50. No RS ficou definido em 3,52. Em São Paulo, o animal passou a ser comercializado entre R$ 3,89 a R$ 4. A bolsa de Minas Gerais, definiu na última quinta-feira (13/07) o valor de R$3,90 (ante R$ 3,60) para a comercialização do quilo do suíno vivo em Minas. Acesse a cotação da semana passada AQUI

Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) explicou que os fundamentos básicos para o realinhamento dos preços é a oferta x demanda. “Pontualmente, o peso dos animais baixou nas granjas em torno de 10 a 15 quilos, portanto uma redução de oferta de carne. Observou também uma pressão na redução de oferta de animais provenientes do Sul e o endurecimento por parte dos produtores, fortalecimento nos valores. E por fim, tradicionalmente em final de maio e junho os preços melhoram. Nesse ano estamos fazendo no meio de Julho, motivado por essa redução na oferta”, disse.

Conforme o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, com a manutenção dos custos de produção e animais leves, os produtores estão segurando os suínos mais tempo para vendê-los com o peso normal de abate. “A queda de temperatura por todo o país influencia na venda de mais proteína no mercado interno, fazendo com que a comercialização no mercado independente também seja aquecida”, acrescentou.