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Senar investe em qualificação rural

Cursos orientam mais de 100 atividades.

Da Redação 26/01/2004 – 04h50 – Não é somente o trabalhador urbano que precisa se manter atualizado para não ficar obsoleto no mercado. Os produtores rurais também precisam se capacitar para manter a competitividade. Por isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) pretende ministrar 4,5 mil cursos para 73 mil pessoas em 2004.

O primeiro convênio foi assinado na semana passada com sindicatos rurais do Oeste no valor de R$ 2,5 milhões, para 34,6 mil trabalhadores. Outro acordo foi firmado em Lages, abrangendo o Planalto Serrano. O investimento total é de R$ 4,5 milhões. Os recursos são recolhidos através de uma contribuição de 0,02% da arrecadação do INSS dos produtores.

O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedrozo, disse que o Senar é um órgão que propicia ao produtor melhor conhecimento de sua atividade, controle de gastos. Pedrozo disse que alguns insucessos do passado se deram por falta de conhecimento da atividade. Já o bom desempenho do setor nos últimos anos, além de bons preços, se deve à qualificação dos produtores. “Esse aperfeiçoamento técnico é creditado em boa parte ao Senar”, destacou Pedrozo.

Cursos orientam mais de 100 atividades

Além disso, o Senar atua em parceria com Sebrae e Sescoop para ministrar cursos de Qualidade Total Rural. O supervisor do Senar para a região Oeste, Gilmar Zanluchi, disse que os cursos variam de 16 a 24 horas e abrangem diversas atividades como fruticultura, bovinocultura de leite, suinocultura, avicultura, operação de máquinas, administração e organização da propriedade. São mais de 100 atividades Os cursos orientam desde o plantio, colheita, manejo até a comercialização.

Os instrutores se deslocam para ministrar os cursos nas comunidades rurais. Os cursos são gratuitos. Para o presidente do Sindicato Rural de Chapecó, Amadeu Kovaleski, os cursos do Senar permitem aos produtores ter um contato mais próximo com as novas tecnologias. “Quem ficar na era da foice e da enxada está fora”, diz.