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Bolsa de Suínos

Suíno vivo tem valorização no início do mês

Minas Gerais, Distrito Federal e Santa Catarina foram, respectivamente, os que registraram maior alta

Suíno vivo tem valorização no início do mês

Os preços do quilo do suíno vivo nos estados produtores voltaram a ter valorização no início de maio, de acordo com os dados das associações regionais. Minas Gerais, Distrito Federal e Santa Catarina foram, respectivamente, os que registraram maior avanço de preço. No primeiro, o quilo do animal comercializado vivo era de R$ 4,20, em 30 de abril, e passou a R$ 4,50, nesta quinta-feira (9). A valorização foi de 7,14%, conforme os dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

Principal produtor e exportador de proteína suína, Santa Catarina foi o segundo estado a ter maior valorização para o animal vendido vivo. Enquanto no último levantamento, em 30 de abril, o quilo do suíno era comercializado a R$ 3,98, nesta semana o preço chegou a R$ 4,12. O aumento foi de 3,52%. Os dados são da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS).

O Distrito Federal também registrou avanço no preço do quilo do suíno vivo nesta semana. Agora, o animal é comercializado a R$ 4,26, ante os R$ 4,17 do dia 30 de abril. Os dados são da Associação e Sindicato dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DF-Suin).

No Paraná e no Rio Grande do Sul, outros importantes produtores de suínos, os preços do animal vivo também registraram valorização. No primeiro caso, o preço do quilo passou de R$ 4,12 para R$ 4,15, o que representa avanço de 0,73%, conforme os dados da Associação Paranaense dos Suinocultores (APS).

Já no Rio Grande do Sul, o preço do animal vivo chegou a R$ 4,22 por quilo. Uma alta de 0,48% no comparativo com os R$ 4,20 do último dia de abril. As informações são da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs).

Em São Paulo, permanece o maior preço pago pelo quilo do suíno vendido vivo, a R$ 4,53. O valor é o mesmo desde meados de março, de acordo com as informações da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS).

Melhora nas vendas

A melhora nas vendas no mercado interno e nas exportações explicam a valorização no preço do suíno, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Outro fato positivo, afirmam os analistas, se deve à proximidade do Dia das Mães.

Segundo o Cepea, no atacado, a carcaça especial negociada na Grande São Paulo se valorizou 3,23% de 30 de abril a 8 de maio, com o quilo passando para a média de R$ 6,60 nessa quarta-feira.

Em relação aos embarques da carne brasileira, o volume vendido para a China aumentou fortes 22,3% de março para abril, conforme os analistas do Cepea, devido à menor produção naquele país, em função dos casos de Peste Suína Africana (PSA).